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Deputada pede ao governo ações de prevenção contra roubo e comércio ilegal de bicicletas

No ranking do site Bicicletas Roubadas, uma iniciativa independente que disponibiliza um cadastro nacional de casos de furtos e roubos de bikes, o Espírito Santo aparece em 10° lugar com 26 casos. No topo da lista, São Paulo tem 1050 casos. Mas entre capixabas e paulistas, os números evidenciam o fato de que a popularização do uso da bicicleta tem como triste efeito o aumento do número de furtos e roubos de bikes.
 
O tema já foi tratado em reportagem de Século Diário. A deputada estadual Luzia Toledo (PMDB) fez uma indicação ao governo estadual para tentar contornar o problema. Ela pede a criação de um sistema de prevenção ao roubo e ao comércio ilegal de bicicletas. Uma das ações determina que estabelecimentos comerciais e pessoas físicas emitam recibo com o número de série da bicicleta, na compra ou na venda. O objetivo é facilitar a identificação do produto adquirido.
 
A deputada também sugere que a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) crie setor específico para tratar de delitos referentes a bicicletas, publicar mensalmente boletim estatístico dos registros realizados; e administrar cadastros de bicicletas roubadas e recuperadas. 
 
A sistematização dos “delitos bicicleteiros” passaria ainda pela criação do campo “Roubo/Furto de Bicicleta” nos registros da Polícia Civil, em que será destacado o número de série do produto. A deputada explica que a dificuldade de recuperação de bicicletas roubadas começa já no ato da venda, em que não há obrigatoriedade de inserção do número de série do produto nas notas fiscais.
 
A indicação propõe ainda a criação de um cadastro estadual online de bicicletas recuperadas. Alguns artigos do projeto de lei pedem que o Executivo realize campanhas publicitárias para alertar a população sobre as mudanças. 
 
Para evitar dor de cabeça, ciclistas experientes costumam aconselhar que, em vias públicas, as bicicletas sejam estacionadas em local de visibilidade. E cobram também a instalação de equipamentos públicos de infraestrutura cicloviária, como bicicletários e paraciclos.

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