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Enivaldo dos Anjos quer apurar denúncias de irregularidades na licitação dos táxis de Vitória

O presidente da CPI da Máfia dos Guinchos Enivaldo dos Anjos (PSD) desentendeu-se com a relatora Janete de Sá (PMN), que se mostrou contrária à apuração pela comissão da questão dos táxis na Grande Vitória. Para a deputada, as investigações devem se ater à atuação dos guinchos. Mas a CPI dos Guinchos apura os guinchos e conluio de autoridades, que diz respeito direto aos táxis, destacou o presidente da CPI. Enivaldo vai esclarecer a situação na próxima reunião comissão, ouvindo os demais membros. 
 
O deputado estadual também vai apurar suspeitas de irregularidades na licitação de taxi de Vitória, partindo do pressuposto que três indivíduos controlam parte substancial do serviço na capital. A licitação foi homologada recentemente e distribuiu 108 novas placas de táxi e 50 para cadastro de reserva.
 
Enivaldo está convencido de que a CPI pode apurar a questão dos táxis. Ele acaba de determinar que todo o material levantado pela CPI até agora seja remetido ao Ministério Público Estadual (MPES). Para ele, é um absurdo que não se queira apurar as denúncias dos táxis, dada a gravidade da questão. Tanto que, como presidente, já tomou também a decisão de mandar todas essas denúncias da questão dos taxis o MPES para que também seja feita apuração.
 
A palavra “suspeita”, segundo Enivaldo, é até leve para o que acontece nos táxis no Espírito Santo. Para o deputado, isso não pode ficar escondido, quando se refere até a parlamentares de Vitória, que foram coniventes na elaboração da licitação dos táxis. A licitação recém-homologada foi feita durante a gestão dôo agora vereador Max da Mata (PSD) à frente da Secretaria de Transportes, Trânsito e Infraestrutura Urbana (Setran).
 
A CPI da Máfia dos Guinchos começou o ano investigando denúncias de abordagens arbitrárias e coação de guardas municipais e agentes de fiscalização da Setran contra taxistas de fora de Vitória. A CPI já ouviu profissionais de outros municípios, que relataram perseguição de agentes da secretaria contra eles. Há suspeitas de que a Setran age para proteger o lucrativo mercado de táxi da capital em benefícios de grupos restritos de permissionários e donos de placa.

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