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Espírito Santo perde R$ 2,2 bilhões com lentidão no trânsito, diz estudo

Um estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), do segundo semestre de 2015, estima em R$ 2,2 bilhões o custo da produção sacrificada, ou seja, o que poderia ser produzido no mesmo tempo gasto nos deslocamentos, no Espírito Santo em 2012. O valor é equivalente a 3,7% do Produto Interno Bruto (PIB) da Região Metropolitana da Grande Vitória. 
 
O estudo mostra o tempo de deslocamento casa-trabalho-casa nas principais áreas metropolitanas do Brasil e o prejuízo para a economia do país. A pesquisa analisou dados de 601 municípios das 37 principais áreas metropolitanas, entre as quais a Grande Vitória.
 
As conclusões expõem o produto adverso de uma velha equação: o descompasso entre a
ocupação habitacional nas áreas periféricas e a oferta de empregos e serviços nas áreas centrais resultante da expansão urbana desordenada.O estudo destaca que a produção sacrificada tem crescido ano após ano. 
 
Nos deslocamentos acima de 30 minutos, mais de 17 milhões de trabalhadores gastam, em média, 114 minutos, gerando um custo de produção sacrificada superior a R$ 111 bilhões. 
 
Esse crescimento também é registrado na Grande Vitória. Em 2012, 353,6 mil trabalhadores levaram, em média, 119 minutos nos deslocamentos casa-trabalho-casa, considerando apenas os deslocamentos acima de 30 minutos. Esse índice aumento em 2 minutos em comparação com 2011 e o número daqueles que perderam mais de 30 minutos no trânsito cresceu 0,8% (2,8 mil pessoas).
 
O município onde os trabalhadores registraram maior tempo de deslocamento foi Viana, com média de 136 minutos. Vitória registrou a menor média, com 105 minutos. Na cidade de Serra, que concentrou 28,6% dos trabalhadores com deslocamento acima de 30 minutos, a média ficou em 121 minutos.

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