O município de Vitória bombeou 3,1 bilhões de litros de água entre os dias 18 e 23 de dezembro, período em que choveu 700 milímetros na Capital. Isso significa dizer que para esse volume de chuva gerou uma precipitação de 700 litros de água por metro quadrado. Se tratada, diz a prefeitura, essa água poderia abastecer 700 mil habitantes por um mês, ou toda a população de Vitória por 60 dias.
A prefeitura explica que se essa quantidade de água ficasse represada em todo o território da ilha de Vitória, haveria uma lâmina d'água de 10,7 centímetros em lotes e vias públicas mais vulneráveis a inundações na cidade.
Para evitar que a água fique represada mesmo após a chuva, são utilizadas quatro estações de bombeamentos, previstos no Plano Diretor de Drenagem Urbana, que apontou a necessidade do mecanismo para a cidade.
Somente na Estação de bombeamento Doutor Antônio Ferreira da Silva Pinto, no bairro Santa Luzia, a capacidade de bombeamento é de 33 mil litros por segundo. A media, garante a prefeitura de Vitória, atende a 17 bairros da Grande Maruipe e a galeria da avenida Leitão da Silva. Ao todo, sete bombas funcionam na estação que é controlada por sensores e por um software que supervisiona a rede e liga ou desliga as bombas de acordo com a programação. A estação funciona desde 2010 e é considerada a maior estação de bombeamento de águas pluviais do Brasil.
Há ainda a Estação de Bombeamento Praia do Canto, de Bento Ferreira e de Santa Lúcia, que atendem os bairros Bento Ferreira, Ilha de Santa Maria, Ilha de Monte Belo, Praia do Suá, Santa Lúcia, Consolação, Nazareth e Bairro de Lourdes
As bombas, porém, reconhece a prefeitura ainda não conseguem fazer completamente a drenagem. A Prefeitura de Vitória planeja iniciar obras em 29 bacias de drenagem das 98 existentes na Capital.