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Famílias protestam contra atraso do pagamento do aluguel social em Vitória

Com medo de serem despejados, manifestantes ameaçaram ocupar Secretaria de Habitação

Com direito a panelaço pela Avenida Vitória até a entrada da Secretaria Municipal de Obras e Habitação de Vitória (Semohab), movimentos sociais realizaram um protesto nesta quinta-feira (26), por conta do atraso no pagamento do aluguel social Prefeitura Municipal de Vitória (PMV), que tem gerado pressão e apreensão para os beneficiários do programa, que temem ser despejados.

Segundo Rafaela Caldeira, dirigente do Movimento Nacional de Luta por Moradia (MNLN) e representante no Conselho Municipal de Habitação de Vitória, os moradores não estavam tendo previsões nem respostas adequadas da prefeitura por meio de telefonemas. A alegação para o atraso se deve ao fato do sistema digital da PMV ter ficado fora do ar após um suposto ataque de hackers. “Fizemos a manifestação para cobrar uma posição da prefeitura, porque vários órgãos estão funcionando e não tínhamos data nem definição sobre o aluguel social”, disse.

A atividade aconteceu durante a tarde, saindo do campus do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) com destino à sede da Secretaria, onde equipe da prefeitura recebeu os manifestantes e afirmou que o pagamento seria feito até as 10h desta sexta-feira (26). Além do Movimento Nacional de Luta por Moradia, participaram do ato movimentos como as Brigadas Populares e Movimento Nacional da População de Rua. Os manifestantes chegaram a mencionar a possibilidade de ocupar a secretaria caso as promessas não fossem cumpridas.

Rafaela confirmou que os primeiros depósitos começaram a cair no final da tarde desta quinta-feira, mas algumas famílias ainda aguardam a confirmação.

No início de novembro, um outro ato aconteceu no mesmo local reivindicando a prorrogação do aluguel social das famílias da antiga Ocupação Santa Cecília diante da situação de pandemia do coronavírus. Depois da ação a prefeitura apresentou a carta que confirmava a prorrogação por mais seis meses do auxílio às pessoas que detinham o direito.

Além da garantia do apoio emergencial para moradia, os movimentos também vêm pressionando por soluções definitivas para o déficit de habitação no município.

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