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Governo aprova plano de desenvolvimento e ratifica controle do debate metropolitano

A Prefeitura de Vitória não compareceu, nem enviou representantes, à reunião realizada nessa terça-feira (24), no Palácio Anchieta, que aprovou o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana da Grande Vitória (PDUI). O documento será encaminhado à Assembleia Legislativa para votação nos próximos dias. A ausência indica que o governo do Estado assumiu de vez a proa do debate sobre a gestão integrada da região metropolitana da Grande Vitória 
 
A reunião teve a presença do governador Paulo Hartung (PMDB), membros do Conselho Metropolitano de Desenvolvimento da Grande Vitória (Comdevit) e dos prefeitos de Vila Velha, Max Filho (PSDB), da Serra, Audifax Barcelos (Rede), e de Guarapari, Edson Magalhães (PSD). As prefeituras de Cariacica e Viana enviaram representantes.
 
Logo após as eleições, e sem interferência do governo estadual, os prefeitos eleitos da região ensaiaram um projeto de discussão coordenada do desenvolvimento metropolitano, de modo a otimizar a solução de problemas comuns a todos – mobilidade, por exemplo. A ideia não avançou, o que mostra falta de alinhamento entre os prefeitos e o desinteresse do governo do Estado em estimular a coordenação entre os líderes municipais.
 
Ou seja, em maior ou menor grau, o jogo político ainda contamina o debate metropolitano. Além de centro econômico estadual, a região é o centro reúne o grosso do eleitorado capixaba. Os planos políticos de Hartung poderiam ser ameaçados por uma articulação entre os prefeitos, tornando a região menos dependente das ações estaduais. 
 
Como de praxe, Hartung planeja preservar a imagem de “prefeito metropolitano” que historicamente reveste a figura do governador do Estado.
 
O PDUI foi discutido em uma série de audiências públicas realizadas entre agosto e setembro em Fundão, Viana, Vila Velha, Cariacica, Serra, Guarapari e Vitória. Já em Fundão as ausências se sobressaíram mais que as presenças. Ali a participação de membros da equipe do governo, deputados estaduais e vereadores foi mais expressiva que a de representantes dos municípios.  

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