De acordo com a Síntese dos Indicadores Sociais (SIS) 2013, apresentada pelo IBGE nesta sexta-feira (29), a taxa de urbanização do Espírito Santo é de 86%, mesmo assim, 25,6% das crianças e adolescentes de zero a 14 anos vivem sem esgotamento sanitário.
Segundo o levantamento, o Estado convive ainda com 12,2% destas crianças morando em residências sem abastecimento de água da rede geral e 8,4 sem coleta de lixo. Ao todo, ressaltou o IBGE, das crianças de zero a 14 anos, 7,6% vivem com todas as formas de saneamento inadequadas.
De acordo com o estudo, em 2012, 47,3% das crianças com até 14 anos de idade residiam em domicílios em que pelo menos um serviço de saneamento (água, esgoto ou lixo) não era adequado.
Quando as três formas inadequadas de saneamento existiam simultaneamente no domicílio, como é o caso de 7,6% das crianças capixabas de zero a 14 anos, estas crianças estão seriamente expostas ao risco de doenças.
Ainda sim, segundo o estudo, este índice vem diminuindo em todo o País. Em 2002, 15,4% das crianças nesta faixa etária estavam seriamente expostas a riscos de doenças, sendo que em 2012 este indicador passou a ser de 10,2% entre crianças na mesma faixa etária.
“Em contraste, esse indicador chegou a 22,1% das crianças nortistas e a 3,5% das crianças do Sudeste, em 2012”, alerta o IBGE.
Ao todo, a população residente na Região Metropolitana no Estado, 21,7% tem de zero a 14 anos, ressaltou o IBGE.
O levantamento, segundo o IBGE, tem o objetivo de retratar a realidade social do país através de indicadores atualizados. O SIS 2012 traz informações sobre aspectos demográficos, famílias, domicílios, educação, padrão de vida, distribuição de renda, trabalho e saúde.