Apesar de ser consideradacomo uma das melhores cidades para se viver, segundo pesquisa da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), a cidade de Vitória apresenta um dado desalentador: a pobreza aumentou 25% em 2016, segundo a Síntese dos Índices Sociais (SIS), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os dados fazem parte de um amplo retrato do Brasil. Depois de uma década em queda, os índices cresceram de forma extrema durante o atual período de recessão.
Com 364 mil habitantes, de acordo com os últimos dados divulgados pelo IBGE, a Capital do Estado possui 40.112 habitantes em situação de pobreza, ou seja, 8,4 %. O estudo considera em estado de pobreza pessoas que vivem com uma renda mensal de até 5,5 dólares ou R$ 387 por mês. O critério adotado pelo Banco Mundial aos países em desenvolvimento.
No Brasil, 25,4% da população vivia em situação de pobreza em 2016, de acordo com o critério adotado pelo Banco Mundial, que considera pobre quem ganha menos do que US$ 5,5 por dia nos países em desenvolvimento. Esse valor equivale a uma renda domiciliar per capita de R$ 387 por mês, ao considerar a conversão pela paridade de poder de compra.
A pesquisa informa ainda que o salário médio mensal é de 4.1 salários mínimos. A proporção de pessoas ocupadas em relação à população total é de 69.5%. Na comparação com os outros 78 municípios do Estado, a Capital ocupa, respectivamente, as primeiras posições. Já na comparação com cidades do país todo, fica em 39º de 5.570 e em 20º de 5.570, respectivamente.
Considerando domicílios com rendimentos mensais de até meio salário mínimo por pessoa, Vitória possui 28,7% da população nessas condições, o que a coloca na posição 78 entre as cidades do Estado e na posição 4.935 de 5.570 entre as cidades do Brasil.