A semana foi aberta com a aprovação, sem alterações, projeto de lei do Senado que define as novas regras de partilha dos royalties do petróleo pela Câmara Federal, na última terça-feira (6). A aprovação do projeto pegou a bancada capixaba de surpresa, que transferiu toda a pressão para a presidente Dilma Rousseff. Lideranças como o senador Ricardo Ferraço (PMDB) e a deputada Iriny Lopes (PT) apostam no veto da presidente.
Os leitores também se manifestaram sobre a aprovação dôo projeto de lei. Uma corrente acredita que o Estado vai entrar em uma era de atraso com a redefinição destas regras. Outra que o Estado nunca foi beneficiado com os royalties no tocante à saúde, educação, segurança pública e transportes.
Já na quinta-feira (8), Século Diário apontou a tentativa de mudança no Plano Diretor Municipal (PDU) na região da Enseada do Suá. Na terça-feira (13) vai ser realizada uma audiência pública em que vai ser apresentado um projeto que prevê a ampliação do Shopping Vitória intitulado de Ala Marina, com seis pavimentos. Moradores estão preocupados e ainda desconhecem os detalhes o projeto.
Os moradores da região estão apreensivos com a possibilidade de mudança no gabarito das edificações – definidas em até quatro pavimentos atualmente -, e as questões da mobilidade urbana, do estacionamento e acesso à Ilha do Boi.
Os comentários dos leitores acompanharam a apreensão dos moradores e ainda levantaram questionamentos acerca o momento em que essas propostas voltaram a ser discutidas, ao fim do mandato do prefeito João Coser.
Ainda na quinta-feira a coluna Socioeconômicas lembrou que os novos prefeitos terão de lidar com a redefinição da regra dos royalties, a contar pela área da educação, que mexe com uma categoria que tem peso e unidade, os professores.
Mais uma vez, as opiniões se dividiram entre os que acreditam que esse impacto será real e os que acham que os royalties nunca beneficiaram nessa despesa.
A Socioeconômicas também mostrou, na sexta-feira (9) que as grandes poluidoras instaladas no Estado – Aracruz Celulose (Fibria) e ArcelorMittal – ainda apostam no financiamento de campanhas. Com apenas uma exceção, cada candidato a prefeito da lista custou no geral R$ 50 mil aos cofres da Aracruz e R$ 40 mil da Arcelor.
Os leitores se manifestaram contra esse financiamento, já que acreditam que uma campanha bancada por essas empresas pode gerar benefícios a elas próprias em detrimento da população.
Neste sábado (10) Século Diário demonstrou que o efetivo da Polícia Militar ainda está aquém do que recomenda a Organização das Nações Unidas (ONU). De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública em 2011 o Estado tinha 7.917 policiais militares – que são os responsáveis pelo policiamento ostensivo –, sendo que o ideal seria cerca de 14 mil.
A distribuição desigual deste efetivo insuficiente também f0oi lembrada nos comentários, assim como a falta de nomeação de policiais militares aprovados em concurso de 1996.