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Manifestantes desocupam Assembleia, mas retornam para votação de segunda-feira

Após doze dias de ocupação do prédio da Assembleia Legislativa, os integrantes do “Movimento Ocupa Ales” deixaram as instalações do prédio no início da tarde deste sábado (13). A desocupação pacífica do local faz parte do acordo entre os manifestantes e os deputados, após uma audiência de conciliação com o juiz Marcelo Menezes Loureiro, que recebeu o pedido de reintegração de posse da Casa.

Por volta do meio-dia deste sábado, o grupo de ocupantes começou a deixar a sede do Legislativo. Eles aceitaram deixar o local, mas cobram a votação do projeto de decreto legislativo 69/2013, que prevê o fim do pedágio, na sessão da próxima segunda-feira (15). O movimento cobra uma posição política da Assembleia Legislativa sobre a matéria.

Do lado externo do prédio, eles leram uma nota explicando os motivos do protesto e contaram detalhes sobre a audiência com o juiz que durou mais de 15 horas e varou a madrugada. Os manifestantes anunciaram que vão retornar na segunda-feira (15) para acompanhar a votação do projeto. Caso a matéria não seja votada, o grupo pode ocupar novamente a Casa – muito embora os manifestantes não tenham afirmado essa possibilidade.

A ocupação teve início no dia 2, após o pedido de vistas do deputado Gildevan Fernandes (PV) durante a análise do projeto, de autoria do deputado Euclério Sampaio (PDT), na Comissão de Justiça. A medida adiou a votação da matéria, que tramita em regime de urgência, e desencadeou o protesto com a ocupação do gabinete do presidente da Casa, Theodorico Ferraço (DEM).

Na última semana, os manifestantes foram deslocados para o espaço do restaurante desativado da Casa após um acordo com a Mesa Diretora, que confirmara a votação do projeto. Entretanto, uma manobra de um grupo de 15 deputados – que deixaram de frequentar a Casa sob alegação de falta de segurança – impediu a votação por falta de quórum. Entre os ‘deputados fujões’ está o relator do projeto, Gildevan, que não deve ser o responsável pela análise do projeto na próxima sessão.

Além da votação do projeto do fim do pedágio, os manifestantes apresentaram uma lista com dez reivindicações: o corte de ponto dos deputados que faltaram às últimas sessões; reunião com o governador Renato Casagrande; não eleição do deputado Sérgio Borges (PMDB) ao cargo de conselheiro de Tribunal de Contas do Estado (TCE); instalação das CPIs do Pó Preto e do Transcol; criação de espaço físico para implantar Grupo de Acompanhamento Legislativo (GAL); retirada dos vidros das galerias do Plenário; liberação do uso de bermudas, camisetas e chinelos nas dependências da Assembleia, e a participação de um membro da ocupação na auditoria do contrato da Rodosol com governo.

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