Desde às 14 horas desta terça-feira (6), um pequeno grupo de pessoas começou a se aglomerar na frente da Assembleia Legislativa. Era dado início ao Sexto Grande Ato do movimento “Não é por 20, é por direitos ES”.
Por volta das 16 horas, cerca de 200 pessoas iniciaram um protesto bem-humorado na porta do Legislativo. Eles fizeram um varal de calcinhas em protesto à violência contra a mulher no Espírito Santo – Estado onde mais se assassina mulheres no Brasil.
Os manifestantes deram o selo de “Wandalismo ao Espírito Santo”, em menção ao cantor que costumava receber “chuva de calcinhas” das fãs durante os shows.
Em seguida, os manifestantes seguiram para o Tribunal de Contas no Estado (TCE). O órgão está sendo “fiscalizado” pelos manifestantes a partir do momento em que iniciou uma auditoria no contrato da concessionária Rodosol com o governo do Estado.
Os manifestantes entregaram uma pauta aos representantes do TCE, a mesma entregue à Assembleia, e depois seguiram para o Ministério Público Estadual.
Neste momento (18h00), os manifestantes ocuparam a praça do pedágio da Terceira Ponte e a BME já foi deslocada para o local. A Rodosol liberou as cancelas para a passagem livre dos veículos e o trânsito segue com lentidão no sentido Vila Velha.
A dificuldade maior enfrenta o motorista que vem de Vila Velha sentido Capital. Parte dos manifestantes se concentra em frente ao prédio do MPE, na saída da ponte, impedindo o tráfego.
Por volta das 18h20, o movimento começou a se dispersar. Um dos puxadores do ato, que falava com a ajuda de um megafone, agradeceu a presença dos manifestantes.
Atéo fechamento desta matéria, não havia registros de confrontos entre a polícia e manifestantes.
Pauta
O movimento “Não é por 20 centavos, é por direitos”, apresentou como pauta no ato desta terça (6), o combate a criminalização dos movimentos sociais e o fim do pedágio cobrado na Terceira Ponte, pela Rodosol.
Além disso, o movimento se uniu ao “Fórum Campo e Cidade” que também esteve nas ruas puxando o ato desta terça (6) contra o Projeto de Lei 4330, que amplia a terceirização e segundo o movimento precariza as relações de trabalho.
O Fórum que entregou suas pautas a diretora da Assembléia Legislativa reivindicou pautas baseadas em seis eixos considerados principais: direitos sociais e humanos; mobilidade urbana; política agrária e de meio ambiente; desenvolvimento sócio econômico; valorização do trabalhador e cidadania.