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Manifestantes voltam às ruas de Vitória nesta quinta-feira

Nas redes sociais já circula a convocação para o próximo protesto. Os manifestantes pretendem voltar às ruas nesta quinta-feira, 4 de julho. Nas contas do movimento “Não é por R$ 0,20”, o protesto desta quinta será o quarto – na verdade, o sexto desde que a onda de protestos teve início no Estado, no último dia 17 de junho. 

 
Como tem se repetido nos últimos protestos, os manifestantes se concentram na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), no final da tarde, e saem no início da noite em marcha pela Reta da Penha rumo à praça do pedágio da Terceira Ponte. Lá se encontram com os grupos que vêm de Vila Velha. Ainda não foi divulgado o roteiro da marcha a partir da Terceira Ponte.
 
Ao todo, 42 pautas locais mobilizam os manifestantes. O tema mobilidade urbana, por exemplo, um dos mais recorrentes, tem 16 na pauta. Destaques para o projeto “Tarifa Zero”; reativação do transporte aquaviário; enumeração dos pontos de ônibus da Grande Vitória; fim do pedágio da Terceira Ponte e Rodovia do So; suspensão imediata do contrato da Rodosol com o governo; debate público sobre mobilidade urbana; e transparência nas planilhas de gastos e investimentos de Ceturb.
 
Com relação à educação, os manifestantes pedem atenção à criação da Universidade Estadual do Espírito Santo; inclusão do Projeto Mais Educação Integral; pré-Ifes em todas as escolas públicas; priorização da  educação destinando verbas para melhoria da infraestrutura e valorização dos professores e 30% do orçamento estadual para educação.
 
Há ainda pautas sobre meio ambiente, que criticam o Pó Preto da Ponta de Tubarão; a ampliação das usinas de pelotização da Vale; construção dos portos no Estado, sem que tenha sido realizada ampla discussão com a população sobre o assunto.
 
No que diz respeito à saúde, a pauta pede prioridade de investimentos nos serviços públicos básicos. Eles também criticam a “Rede Abraço”.
 
Entre os pontos considerados prioritários, completam a pauta o combate a criminalização dos movimentos sociais; punição imediata aos autores de crime de tortura em presídios e delegacias; e implementação de políticas públicas de juventude pelo fim do extermínio da juventude.
 
Além do ato, os manifestantes marcaram uma assembleia geral para avaliar o movimento. A reunião, que é aberta, acontece no próximo sábado (6), às 14h, no estacionamento do Tancredão, em Vitória, 
 
De acordo com o movimento, o debate dará prosseguimento às pautas nacionais do movimento. Quem não puder comparecer, deverá enviar email com a sugestão de pauta para [email protected]

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