Abastecer com álcool no Espírito Santo não é vantajoso, segundo o levantamento de preços semanal feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Mesmo com o aumento da gasolina, para que o abastecimento com álcool compense no Estado, é preciso que ele custe até 70% do litro cobrado pela gasolina nos postos capixabas.
Não é o que acontece, porém, na prática. Segundo o levantamento, o preço do álcool nos postos capixabas, que é em média R$ 2,48, está entre os mais altos do País, atrás apenas do Acre (R$2,62) e Roraima (R$ 2,58). O Pará também entrou na lista dos estados com o litro do álcool mais caro, ao cobrar em média R$ 2,46.
Na prática, o álcool só é vantagem para os consumidores moradores dos estados do Mato Groso (R$ 1,97), Goiás (R$1,98), São Paulo (R$ 1,84) e Paraná (R$ 2). Para que o Espírito Santo se encaixe nesta lista, o álcool teria que custar até R$ 2,10 nos postos capixabas.
Para calcular a vantagem ou desvantagem do consumo do etanol, é necessário dividir o valor do litro do álcool pelo da gasolina. Se o resultado for menor que 0,7, pode se considerar vantajoso o abastecimento com álcool.