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Mesmo com baixa adesão, moradores abordam pontos controversos para a cidade

O Minha Vitória, dispositivo da prefeitura municipal para a participação pública via internet do processo de revisão do Plano Diretor Urbano (PDU), encerrou as atividades nessa sexta-feira (15) com baixa adesão. Aberta em 8 de abril, logo após a série de reuniões presenciais com moradores das nove regionais da cidade, recebeu mais de 300 sugestões.
 
Mas, dos 80 bairros que compõem Vitória, 68 deram apenas duas sugestões ou nenhuma; mais especificamente, não há participação de 38 bairros e outros 20 ofereceram uma ou duas sugestões. A maioria absoluta das propostas partiu de Jardim da Penha, Jardim Camburi, Mata da Praia, Centro, Praia do Canto, Enseada do Suá, Bento Ferreira – ou seja, a clássica classe média da cidade. 
 
No entanto, questões delicadas para Vitória, possíveis geradoras de grande impacto urbano e que portanto tocam na qualidade de vida da cidade, foram abordadas. Em todas, há a sensação velada de rejeição à entrega do ordenamento de Vitória à iniciativa privada, como se verifica mais destacadamente nos últimos 20 anos. De outro modo, está ali a reivindicação do aproveitamento público dos poucos espaços ainda vazios de Vitória.
 
Em Bento Ferreira, por exemplo, pelo menos quatro moradores rechaçaram a construção de shopping no bairro, alusão clara às investidas de grupos empresariais sobre o campo do Vitória Futebol Clube. Há o entendimento de que um grande empreendimento no bairro seria um transtorno para a sua dinâmica interna, o trânsito, a segurança.
 
Moradores da Enseada do Suá alertaram para a Zona de Equipamentos Especiais – 8 (ZEE-8), mais conhecida como a região do Shopping Vitória. Uma moradora rejeitou a expansão do shopping, assunto sempre controverso quando levantado e que em 2012 o Grupo Buaiz tentou, sem sucesso, emplacar. Expandir o shopping seria abrir a cidade ao crescimento desordenado.
 
Tema correlato à expansão do Shopping Vitória é a construção de um Museu do Mar, para o qual um morador sugeriu a Praça do Papa como localização. O endereço, no entando, já foi motivo de discordância. Moradores não aceitam o sacrifício de um espaço público consolidado, como a praça: sugerem, então, a área atrás do Shopping Vitória.
 
Moradores do Centro destacaram o perfil artístico, cultural e turístico da região. Uma das sugestões foi a criação do Largo do Colégio – Marco Zero de Vitória, no largo do Palácio Anchieta, hoje utilizado como estacionamento; outra, a transformação da antiga Assembleia Legislativa em um centro turístico e cultural. Outra sugeriu a transformação da Cidade Alta em área residencial, com a retirada dos órgãos públicos do judiciário.
 
Como esperado, moradores de Jardim Camburi pediram a limitação da altura dos prédios, hoje talvez o principal tema do bairro. Há pelo menos dois anos os moradores se mobilizam para deter um crescimento desordenado que degrada o trânsito e a qualidade de vida do bairro. Na reunião com a Prefeitura de Vitória para debater a revisão do PDU, a principal proposta defendida foi a limitação da altura dos prédios a oito andares em todas as zonas, com a manutenção da legislação atual de afastamento frontal e lateral.
 
Bairro já consolidado, Jardim da Penha registrou ações pontuais, muitas relacionadas ao trânsito. Uma sugestão interessante pede a transformação da área do Instituto Brasileiro do Café (IBC) em parque. 
 
A Praia do Canto se manifestou com inúmeros pedidos de liberação de uso comercial. Uma morador resumiu a sensação geral: “O atual PDU engessou a Praia do Canto, o bairro é valorizado também por oferecer comércio e serviços perto de casa, ocorre que atualmente é quase impossível encontrar um bom imóvel para alugar no bairro devido às restrições do PDU que impedem que um imóvel residencial seja convertido em comercial”.
 
O tema bicicleta foi abordado em todos os bairros acima. A malha cicloviária da cidade ainda é desconectada entre si, o que põe em risco a segurança de quem quer se deslocar de bike por aí. A construção de ciclovia na da Ponte Ayrton Senna até a Avenida Nossa Senhora da Penha foi lembrada, como também um na Avenida Marechal Campos, por um morador do Bairro de Lourdes.
 
Como ocorreu também nas reuniões presenciais, os moradores demandaram ações e diretrizes que, embora relevantes para a cidade, não estão sob a alçada direta do PDU: obras como alargamento de ruas, alteração de trânsito, medidas de segurança. Segurança, alias, foi o tema mais abordado.  Alteração de trânsito também somou quantidade substancial de sugestões, efeito claro da volumosa frota veicular da capital.
 
Bento Ferreira
 
Shopping
 
Que seja estimulado o comércio de bairro de rua, viabilizado pelo uso misto do solo. Em vez de shopping centers, que só trariam para o bairro maior transtorno de trânsito, o comércio de rua dá maior segurança pela circulação de pessoas a pé e estimula o sentimento de comunidade.
 
Não queremos shopping em bento ferreira. O Clube Álvares Cabral já tem um projeto de shopping lá dentro. Lá não teria problema. Todavia, nas demais áreas do bairro bento ferreira (estádio do Vitória FC) e adjacências, não comportam um empreendimento desta magnitude.
 
É inviável a construção de um shopping em bento ferreira!!! Todos os moradores que eu ja conversei são contra. Isto trará muito transtorno para o bairro! SHOPPING= mais carros nas vagas das ruas, mais flanelinhas, mais insegurança, mais transtorno nas ruas por causa dos caminhões que terão que fazer carga e descarga nas lojas do shopping. NÃO A CONTRUÇÃO DO SHOPPPING EM BENTO FERREIRA!!!
 
Não deve ser permitido a construção de Shopping em Bento Ferreira. O bairro não comporta um fluxo de caminhões para carga/descarga de mercadorias, bem como, as ruas adjacentes não comportam mais carros que a usarão como estacionamento para não pagarem a taxa de estacionamento do shopping.
 
Ciclovia
 
Calçadão com ciclovia, iniciando-se na Beira Mar, contornado o Clube Alvares Cabral, até a Praça do Papa. Além de melhorar a mobilidade urbana, abriria mais uma área turística para cidade.
 
Ciclovia
 
É preciso ampliar a rede de ciclovias para a área existente entre o Hortomercado e a Avenida Beira Mar, pois os ciclistas tem que passar por calçadas esburacadas e se arriscarem entre os carros. O trecho mais crítico é o do cruzamento da Avenida Mal. Mascarenhas de Moraes com a Avenida Leitão da Silva.
 
Centro
 
Turismo
 
O largo do Palácio Anchieta, antigo Colégio São Thiago, atualmente é utilizado como estacionamento. O local tem grande potencial turístico: ao longo do tempo foi local de reunião da sociedade para manifestações religiosas e políticas – no extremo oposto está localizada a antiga Assembléia Legislativa, atualmente em reforma para se tornar um centro cultural. O local, transformado em marco zero da cidade, poderia ser o ponto de partida para visitantes conhecerem o Centro Histórico de Vitória a pé.
 
A área central da cidade de Vitória, está congestionada pelas atividades do porto, afetando o trânsito e a qualidade de vida no local. Por esta razão, sugiro que o PDU seja modificado para que as atividades industriais, de qualquer tipo, sejam proibidas na área do Porto de Vitória (ZEE6), sendo as áreas liberadas para outros usos da atividade portuária, inclusive estacionamentos para caminhões. Isso tornaria desnecessário a construção do viaduto e do estacionamento planejado para a aquela área
 
Habitação
 
Retirada planejada do fórum e dos demais órgãos do judiciário estadual da “cidade alta”. Tornando essa porção do bairro essencialmente residencial, além de reduzir o impacto viário no período diurno e os inúmeros conflitos gerados pela falta de vagas de estacionamento. Acredito que o bairro do Centro merece ter sua   estrutura voltada para a moradia das pessoas, com projetos que tornem viável a criação de empreendimentos imobiliários futuros.
 
Bairro de Lourdes
 
Ciclovia
 
Av. Marechal Campos é larga o suficiente para comportar uma ciclo faixa de um lado e estacionamento pago do outro. Com isso, a area de rodagem ganharia mais espaço , proporcionando mais segurança a todos.
 
Enseada do Sá
 
ZEE-8
 
Sr. Prefeito, Gostaria de pedir total atenção as propostas em torno da ZEE8. Entendo que esta área é um dos vazios mais importantes de nossa cidade devido a sua posição estratégica. Pela legislação atual, a proposta de uso dessa área deverá vir do proprietário, que infelizmente até hoje só apresentou ocupações onde o impacto urbano e visual seria desastroso para cidade de Vitória. Conto com a transparência e participação popular em torno da ocupação desta área.
 
Shopping Vitória
 
Considerando que nossa linda cidade de Vitória, por ter uma área territorial delimitada, temos que aproveitar as poucas áreas desocupadas em áreas privilegiadas de frente ao mar, para ocupá-la de forma consciente e de uso comum, público! A ZEE8 é uma área que precisa de uma atenção especial. Uma vez ocupada de forma equivocada, os impactos PERMANENTES serão enormes e os prejuízos incalculáveis para os moradores da região e demais cidadãos que transitam por aquela área. Melhor ocupação da ZEE8!
 
Museu do Mar
 
Criação de um museu relacionado aos estudos do mar e um aquário na Praça do Papa, com possível parceiria com o Projeto Tamar ali localizado.
 
Jabour
 
Uso do solo
 
Manter o viés residencial do bairro. Permitir apenas Comércio para atendimento ao bairro (Cafés; Restaurantes; Padarias; Farmácias; Vestuário, Escolas, Consultórios, Academias, etc). Excetuar-se: Indústria; oficinas mecânicas de automóveis; armazéns; comércio de grande porte.
 
Jardim Camburi
 
Limitação de gabarito
 
Gabarito de 8 Andares para Prédios em Jardim Camburi, o bairro não comporta mais prédios com mais de 8 andares. 
 
Alterar o numero de andar em Jardim Camburi para 4 andares. O bairro já está hiper lotado. Próximo a fazendinha já está saturado.
 
Limitar o gabarito de novos prédios ao máximo de 6 (seis) pavimentos, sejam eles de unidades habitacionais, sejam de lazer e garagem de veículos.
 
Ampliar e fazer a manutenção da ciclovia na Rua Gelu Vervloet dos Santos, passando pela Avenida José Maria Vivácqua Santos (norte-sul), até o Shopping Mestre Álvaro.
 
Ciclovia
 
Conforme previsto em lei, calçadas e ciclovias devem ser priorizadas em detrimento de estacionamentos nas vias públicas. Sugiro, portanto, a implantação de ciclovias em um dos lados da avenida Dr. Herwan Modenese Wanderley e da rua Carlos Martins, ambas localizadas em Jardim Camburi.
 
Jardim da Penha
 
Criação do Parque Ecológico de Jardim da Penha
 
Transformar parte da área dos armazéns do IBC(75%) em um parque com árvores nativas da Mata Atlántica com trilhas e passeios, reservando uma área para abrigar aos sábados a atual Feira Livre, o que liberaria uma das principais ruas de Jardim da Penha. Utilizar cerca de 25% da área atual dos armazéns para abrigar creches e centros de convivência.
 
Ciclovia
 
Sugiro a retirada de estacionamento e pintura de ciclovias no asfalto para as principais avenidas com fluxo de ciclistas.
 
Mário Cypreste
 
Extensão da orla de Santo Antônio até o Tancredão
 
Seria ótimo termos o modelo da orla de Santo Antônio com calçadas e ciclovia estendida, passando pela região do cais do hidroavião e sambão do povo até o parque esportivo do tancredão. Nessa região diariamente muitas pessoas praticam corrida, caminhada e ciclismo, essa ação integraria duas áreas de praticas esportivas fomentando ainda mais o exercício físico na região.
 
Maruípe
 
Ciclovia
 
A Av. Maruípe necessita com urgência de uma ciclofaixa! Tal obra iria beneficiar muitos ciclistas que hoje se arriscam no meio dos carros pela avenida. Além do mas, creio que iria aliviar consideravelmente o trânsito.
 
Ciclovia
 
Sou morador de Maruipe e trabalho no Centro de Vitória. Vou diariamente para o trabalho de veículo motorizado, uma vez que os coletivos não oferecem qualquer conforto, então para não ocupar o trânsito e para benefício de minha saúde, gostaria de uma ciclovia ou ciclofaixa nas Avenidas Maruipe, Vitória, até o Centro da Capital. Não há, nunca houve projetos para uma ciclovia ou ciclofaixa, dentro dos bairros ou nas principais Avenidas tais como as já mencionadas.
 
Praia do Canto
 
Ciclovia
 
Construção de ciclovia ligando a Ponte Ayrton Senna até a Reta da Penha, passando pela Rua da Grécia, justificada pelo grande número de ciclistas que atualmente já fazem esse trajeto, porém de forma pouco segura e até arriscada, devido ao grande fluxo de carros e pedestres na região.

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