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Mesmo sem início da duplicação, pedágio começa a ser cobrado na BR-101

Nesta domingo (18), foi iniciada a cobrança de pedágio na BR-101 em todo o Estado. Mesmo antes do início das obras de benfeitoria na rodovia federal, a concessionária que administra a via, a Eco 101, está autorizada a cobrar pedágio nas sete praças ao longo da rodovia. A cobrança antecipada irritou os motoristas que trafegam pela BR-101 e gerou questionamentos nas autoridades. 
 
Além da construção das praças de pedágio, a concessionária está trabalhando na sinalização da via, instalou o Serviço de Atendimento de Urgência (SAU) e recapeou trechos da via. A duplicação da rodovia, principal reivindicação dos usuários, só vai ter início no início de 2015. 
 
O início da cobrança de pedágio antes de benfeitorias na via também levantou questionamentos também entre as autoridades do Estado. O presidente da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, Theodorico Ferraço (DEM), lidera também a Frente Parlamentar contra Cobrança de Pedágio no trecho da BR-101, promovendo audiências pelo Estado e ouvindo moradores sobre a cobrança. 
 
Além da cobrança antecipada do pedágio, os parlamentares também questionam a cobrança para moradores de localidades do interior do Estado que teriam de passar diversas vezes pelas praças para se locomoverem dentro de um mesmo município. 
 
Na última quinta-feira (5), a frente promoveu uma audiência pública em Rio Novo do Sul, no sul do Estado, onde os moradores pedem tratamento diferenciado na cobrança de pedágio na praça do km 396,9 da BR 101, que fica entre o perímetro urbano do município e Cachoeiro de Itapemirim, também no sul do Estado.
 
Com aproximadamente 12 mil habitantes, o município encontra-se a 91 km de Vitória e a 24 de Cachoeiro de Itapemirim, que faz parte do dia a dia da maioria dos moradores de Rio Novo do Sul, que estudam e trabalham na cidade polo. 
 
Apesar de o trecho ser federal e não ser de competência do Estado, a frente parlamentar pretende pressionar, por meio de questionamentos, a cobrança antecipada do pedágio, além das melhorias para as comunidades das regiões cortadas pela rodovia.  

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