Situação tem agravado as enchentes no bairro. Moradores convocam protesto para esta sexta
A obra também causou danos nas calçadas e quebra das tampas de bueiro. Os moradores querem não só chamar atenção do Governo do Estado, mas também da Telar, empresa responsável, e da Companhia Espírito-Santense de Saneamento (Cesan), uma vez que outra reivindicação é o desentupimento de bueiros.
Mais uma queixa, como relata a moradora Orides Maria de Araújo Dettoni, é em relação ao muro feito ao lado do Rio Marinho, que, além de não ser agradável visualmente, impede que a água da chuva ecoa para o rio.
O resultado disso, afirma, é o acentuamento de um problema que já existia, que é o das enchentes. Agora, destaca Orides, mesmo com índice pequeno de chuva, as ruas alagam. Ela relata que já perdeu diversos móveis em enchentes e acredita que isso será cada vez mais comum. O entupimento dos bueiros também ajuda a piorar a situação, pois, por causa disso, mesmo sem chuva há alagamento quando a maré enche, formando uma crosta de lama nas ruas quando a água baixa, o que faz com que o chão fique escorregadio.
“Nós estamos abandonados. Essa situação é uma falta de respeito com os moradores, com a gente. Se duas pessoas chorarem juntas, alaga a rua”, diz Orides, que aponta, ainda, a insegurança causada pelo muro construído ao lado do Rio Marinho, já que impossibilita a visão do que está acontecendo do outro ado da rua. Assim, não é possível perceber se há alguma movimentação suspeita de alguém que pode vir a adentrar a outra via e cometer algum delito.