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Moradores rejeitam proposta de embarque e desembarque em pontos fora de Rodoshoping

Moradores de Guarapari rejeitam a proposta, ainda não apresentada oficialmente, de embarque e desembarque de passageiros de ônibus intermunicipais em oito pontos fora do Rodoshopping. Para Sebastião Campos, morador de Muquiçaba e membro do Movimento Urbano, que reúne usuários de ônibus contra o decreto que impôs o embarque e desembarque exclusivo na nova rodoviária municipal, a proposta é apenas um “remendo”.
 
A solução foi apresentada em reunião realizada nessa terça-feira (16) entre representantes da Prefeitura de Guarapari, da Telavive, a empresa concessionária, e do Ministério Público Estadual (MPES) e prevê o embarque em dois pontos – no trevo de Setiba e outro em Meaípe – e desembarque em outros oito pontos, ainda não definidos. 
 
“O pior é apresentarem isso como solução à Justiça”, diz Sebastião, manifestando o temor dos moradores de que a proposta paliativa vire definitiva. Para Sebastião, a proposta de embarque nos dois pontos é para enfraquecer o movimento contrário ao decreto, ao atender a população do interior do município. “Na verdade, não atende a ninguém”, diz, explicando a seguir que os moradores de bairros como Aeroporto, Perocão, Santa Mônica, São José, Centro e Muquiçaba continuam prejudicados.
 
Já a proposta de desembarque é mais generosa porque, explica Sebastião, simplesmente não existe taxa de desembarque. Ainda assim, não atende aos moradores. “Se fosse um ponto por cada bairro, ok, mas não tem”, pontua. Sebastião também critica a ausência de representantes dos usuários de ônibus na reunião. “Foi uma reunião totalmente arbitrária. Abrimos um canal na segunda [15], pedimos uma reunião com o prefeito. Ficaram enrolando e quando soubemos, aconteceu essa reunião”, diz Sebastião.
 
O Movimento Urbano defende a revogação total do decreto publicado no último dia 4. A decisão de embarque e desembarque exclusivo na nova rodoviária considera apenas o equilíbrio econômico-financeiro do contrato firmado em 2011. A alteração não é resultado de estudos, planejamentos ou da opinião de passageiros. 

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