Ação nesta sexta-feira faz parte do projeto Sagrada Ancestralidade e resultará em catálogo
Nesta sexta-feira (22), será realizado um mutirão para cadastro de casas de religiões de matriz africana em Vila Velha. A iniciativa faz parte do Projeto Sagrada Ancestralidade, realizado pelo Museu Vivo Barra do Jucu, e resultará na publicação de um catálogo nos formatos físico e virtual.
Para se cadastrar, as casas de Umbanda e Candomblé devem se dirigir ao Centro de Convivência do Idoso (CCI), das 8h às 19h, na Rua dos Artistas, localizada no Parque Urbano de Cocal. É preciso levar o comprovante de endereço da casa e, se houver, o certificado de fundação e Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica.
Sebaba acredita que não haverá necessidade de um segundo mutirão, mas não descarta a realização de outro. A ideia, acredita o coordenador do projeto, possibilitará dar visibilidade não somente às casas, mas também às necessidades das pessoas que as frequentam.
A parceria com o Fórum Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional dos Povos Tradicionais de Matriz Africana (Fonsan Potma), por exemplo, irá possibilitar uma conexão das casas com programas de segurança alimentar e nutricional, e que elas deem continuidade a ações sociais, como doação de alimentos.
O município de Cariacica, por meio da Gerência de Igualdade Racial, fez um trabalho semelhante. Um mapeamento constatou que a cidade conta com, pelo menos, 10,9 mil pessoas pertencentes a alguma comunidade tradicional. Os dados, que consideram ciganos, povos de matrizes africanas, pescadores e marisqueiros, são resultado de um mapeamento realizado por mais de um ano na cidade.