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Para se proteger, Rogerinho Pinheiro tenta emplacar Devanir Ferreira na ???mesa diretora??? da comissão

O vereador Rogerinho Pinheiro (PHS) tenta costurar nos bastidores a nomeação de Devanir Ferreira (PRB) para os cargos na presidência ou na relatoria da CPI dos Táxis. A intenção do ex-taxista, implicado nas suspeições de fraudes nos contratos de permissão de táxis de Vitória, seria se proteger. Na movimentada sessão dessa quinta-feira (6) não houve consenso para a composição da CPI, já que os líderes dos partidos perderam o prazo para indicação dos membros.
 
A manobra de Rogerinho alteraria ainda um costume na composição dos principais cargos de CPI. Geralmente, a presidência e a relatoria são ocupadas por quem levanta a bandeira do objeto de investigação da comissão. Aqui, portanto, a indicação natural recairia sobre os nomes dos vereadores Serjão Magalhães (PTB) e Reinaldo Bolão (PT).
 
Vale destacar também que as transferências de partido – Max da Mata (PSD para PDT), Wanderson Marinho (PRP para PSC) e Serjão Magalhães (PSB para PTB), afora o retorno de Luiz Emanuel Zouain (PPS) no lugar de Fábio Lube (PDT) – influenciaram no critério de proporcionalidade para a composição da comissão, uma vez que a CPI foi criada antes do recente rearranjo partidário no plenário. 
 
Após visitar cerca de 30 pontos de táxi em Vitória, Século Diário publicou uma série de reportagens sobre o serviço, apontando possíveis fraudes nos contratos de permissão de táxi da capital capixaba, que, por sua vez, respigam no líder do governo Luciano Rezende (PPS) na Câmara, Rogerinho Pinheiro, e no ex-secretário de Transportes, Max da Mata (PDT). 
 
As reportagens apontam que é pouco plausível que um grupo restrito comanda segundo as próprias vontades frotas particulares de táxi de 60 veículos, cujo faturamento soma pelo menos R$ 300 mil por mês. Frotas montadas à margem da lei, já que esta permite apenas uma placa por pessoa, constituídas por compra de placas ou sublocação de placas. 
 
Há fortes indícios de que a organização do mercado do táxi em Vitória ultrapassa os grandes permissionários e donos de placa, chega à Secretaria de Transportes, Trânsito e Infraestrutura Urbana (Setran) e atinge Rogerinho.

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