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Presidente da Câmara de Vila Velha defende manutenção de contrato com a Sanremo

Durante audiência pública realizada nessa segunda-feira (7) para discutir a atuação da Viação Sanremo no município de Vila Velha, o presidente da Câmara de Vereadpres, Ivan Carlini (DEM), defendeu a necessidade de abrir a concorrência para novas empresas no município, mas mantendo os contratos com a empresa. “A Sanremo tem exclusividade apenas na ‘linha A’ e o município não está impedido de criar a ‘linha B’. Esta é a minha proposta. Vamos esquecer a concessão e criar linhas paralelas”. 
 
Segundo ele, essa é a única forma de aumentar a concorrência e, consequentemente, a qualidade do serviço na região. Carlini afirma que uma ação já tentou quebrar o monopólio da empresa no município, em vão. Carlini é aliado do prefeito de Vila Velha, Rodney Miranda (DEM).
 
O debate foi realizado na Câmara a pedido do vereador Arnaldinho Borgo (PMN), que vem questionando o contrato firmado entre a Viação Sanremo e o município. Borgo lembra que a empresa explora o serviço de transporte municipal desde 1994. “A Sanremo se recusa a oferecer linhas para atender à população que mora nos morros dos municípios”, aponta o vereador. Em sua justificativa para o debate, ele defendeu que é necessário rever o contrato do município com a empresa.

O vice-presidente da Casa, Andinho Almeida (PMDB), em debate prévio sobre o tema na Casa,  também criticou a atuação da empresa e defendeu ainda a realização de uma auditoria nas contas da Sanremo. 

 
Já Valter Rocon (PDT) se posicionou, assim como Carlini, em favor de criar novas linhas. Ele afirmou que o contrato de 25 anos é muito longo e as circunstâncias e as necessidades por novos serviços mudam. “Hoje, por exemplo, 20% dos bairros de Vila Velha não são atendidos por linhas próprias e não possuem um ponto final de ônibus na comunidade”, afirmou.
 
Atualmente, a Viação Sanremo detém a concessão de 62 linhas no município. Além de não atender às demandas da população que mora em áreas de difícil acesso, os usuários reclamam do tempo de espera nos pontos de ônibus. 

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