O Dia Mundial da Saúde (7) foi de protesto em várias capitais brasileiras. Em Vitória, os profissionais da saúde partiram do Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (Hucam), no bairro Maruípe, por volta das 17 horas. Eles tomaram a avenida Vitória e depois se concentram no Hospital São Lucas, já início da noite. O trânsito ficou lento por toda a extensão da avenida Vitória. Não houve registros de confrontos entre manifestantes e a polícia.
Ao saber do protesto pelas redes sociais, a Rososol instalou placas de proteção nas cabines de pedágio da Terceira Ponte, temendo que os manifestantes rumassem para o local, o que não aconteceu.
Assim como em outros estados, os capixabas são contrários à privatização da saúde. Eles querem que as organizações da sociedade civil (OS) deixem a gestão do SUS. A manifestação foi organizada pelo Fórum Capixaba em Defesa da Saúde Pública e pelo Sindicato dos Trabalhadores da Ufes (Sintufes), que estão em greve desde o dia 17 março.
Os profissionais da Ufes pedem a saída da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) da gestão do Hospital das Clínicas. A faixa (foto) alertava: “EBSERH faz mal para a saúde”.
Os manifestantes também criticaram a privatização de hospitais públicos estaduais e unidades de saúde. Recentemente, o Sindicato dos Enfermeiros do Estado (Sindienfermeiros-ES) criticou a decisão do prefeito de Vila Velha, Rodney Miranda (DEM), de privatizar a gestão do Pronto Atendimento (PA) da Glória. O contrato foi firmado com o Instituto Americano de Pesquisa, Medicina e Saúde Públicapr (Iapemesp), que venceu a concorrência aberta em outubro de 2013, por meio de convocação pública.
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