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Projeto propõe criação de grupo permanente para prevenir desastres naturais

Os transtornos causados após 48 horas de chuvas que castigaram os municípios da Grande Vitória têm mobilizado representantes do poder público. A “ressaca” das chuvas foi alvo de debates na Assembleia Legislativa e nas câmaras municipais. Deputados e vereadores querem mostrar para a população que estão preocupados com o problema.

 
Em Vitória, o vereador Vinícius Simões (PPS) nem esperou a água baixar para apresentar um projeto de lei na Câmara para a criação de um “Grupo permanente de prevenção e combate aos riscos geológicos, estruturais, às enchentes e outros hídricos extremos”. 
 
O projeto propõe ações como, por exemplo, campanhas educativas sobre o depósito irregular de lixo; acompanhamento e execução de solicitações das comunidades; plano de desvio de trânsito nas vias alagadas; mapear locais de risco estabelecendo prazos para intervenção e ações de conscientização nas escolas.
 
Segundo Simões, o objetivo é promover uma atuação mais direta do município de Vitória e da sociedade junto às áreas suscetíveis de desastres hídricos, geológicos e estruturais. “Esta atuação será, principalmente, de prevenção desses desastres nas áreas em que eles se mostram mais incidentes, as chamadas áreas de risco. Vitória não pode agir depois, precisa agir antes”, explica. 
 
O vereador revelou que hoje existe apenas um plano de contingência, que é um planejamento com um estudo das áreas de risco e desastres mais constantes, e com ações preventivas e emergenciais de forma pontual. 
 
Para Simões, a ação efetiva e direta do grupo contribuirá para minimizar diversos danos, como a mortalidade, destruição, danificação de obras públicas, do patrimônio, meio ambiente, demandas judiciais, dentre outros. Ele disse que a Gerência de Coordenadoria Municipal de Defesa Civil confirmou que esses danos representam, em média, 80% das ocorrências, sendo que o restante é referente a outros riscos.
 
De acordo com o projeto de lei, as áreas de risco seriam identificadas pela Defesa Civil, que também forneceria informações, recursos humanos e materiais já existentes para a atuação do grupo. “A medida de aproveitar recursos, materiais e informações já existentes é para evitar mais gasto público”, esclarece. 

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