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Protesto leva mais de 20 mil pessoas às ruas de Vitória

Os estudantes voltaram para as ruas de Vitória nesta segunda-feira (17). A partir das 17 horas os manifestantes começaram a se concentrar em frente à Ufes. Após seguir pela Reta da Penha, a massa humana de mais de 20 mil pessoas (segundo estimativas da PM), decidiu cruzar a Terceura Ponte. Já passava das 21 horas quando os manifestantes decidiram rumar para a porta da residência oficial do governador Renato Casagrande, em Vila Velha.

A marcha complicou o trânsito nas principais artérias da cidade. Muitos motoristas, tentando fugir da Reta Penha, pegaram rotas alternativas que ficaram engarrafadas durante o final da tarde e início da noite. Muita gente saiu mais cedo do trabalho para evitar ficar presa nos congestionamentos, mas também enfrentou trânsito lento.

 
Pelas redes sociais, mais de 17 mil internautas confirmaram presença no protesto. Os organizadores, no iníco do protesto falavam em 5 mil pessoas. Mas a PM estimou em 20 mil o número de manifesrantes que tonaram as ruas de Vitória e Vila Velha. 
 
Alguns participantes do movimento diziam que o protesto era em solidariedade à criminalização dos movimentos sociais, que foram reprimidos violentamente pela polícia nos últimos dias nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo. Mas a profusão de demandas ia bem além dessa pauta.
 
Eles acrescentaram à pauta uma lista de reivindicações. Entre as demandas eles cobram o cumprimento das promessas feitas ao movimento contra o aumento; a não a privatização da BR-101; fim do Pedágio RodoSol/Terceira Ponte; revisão de planilhas do sistema Transcol; explicações sobre a “falsa redução tarifária”; investigação sobre a Federação Capixaba de Futebol; fim da criminalização dos movimentos sociais capixabas e um novo modelo de mobilidade Urbana para o ES e também criticam os gastos para a organização de grandes eventos como a Copa das Confederações, Copa do Mundo e Olimpíada.
 
 
“Chegou a hora do povo de Vitória sair às ruas novamente! Chega de bilhões por uma Copa do Mundo, chega de baixo investimento na educação, na saúde, na segurança. Chega de mortos nos corredores de hospitais. Chega de inocentes mortos por balas perdidas. Chega de mensalão. Chega de corrupção. Chega de tarifa absurda. Chega de trabalhar o dia todo e pegar um ônibus lotado. Chega de políticos milionários. Chega de redução de salário de professores. Chega de impunidade aos poderosos”. Esses são alguns “desabafos” dos manifestantes postados nas redes sociais durante o protesto.

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