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Queixas sobre o crescimento da população em situação de rua repercute na Câmara de Vila Velha

Denúncias sobre o aumento do número de moradores em situação de rua no bairro de Itaparica repercutiram na Câmara de Vila Velha. Na sessão desta terça (29), o vereador Arnaldinho Borgo (SDD), que mora na região, cobrou um trabalho mais efetivo da prefeitura para coibir o aumento desta população no município. 
 
Nessa terça, houve uma reunião entre moradores de Itaparica e representantes da prefeitura para tratar o problema. De acordo com os moradores, é cada vez maior a concentração de pessoas morando nas ruas de Vila Velha, assim como o número de furtos. Em Coqueiral de Itaparica, a denúncia é que na Avenida Luiz Manoel Vellozo, cerca de 30 moradores já estariam ocupando as duas calçadas e usando uma carreta abandonada como abrigo.
 
O vereador afirmou que uma medida do poder público é cobrada desde janeiro, quando iniciou seu mandato. “Já pedimos ajuda à prefeitura, à Patrulha da Comunidade e às instituições sociais, mas até hoje nada aconteceu e a situação está se agravando rapidamente”, afirmou o vereador.
 
Segundo Arnaldinho, os moradores de rua são seres humanos e precisam ser tratados e acolhidos pelo Poder Público. Ele acrescenta que essa população não está sendo assistida em Vila Velha porque o Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua, Centro Pop, está fechado. 
 
O vereador informou ainda que, durante as reuniões comunitárias que promoveu em Vila Velha para discutir o assunto, distribuiu 10 mil cartilhas educativas à população contendo orientações e dicas sobre como tratar os moradores de rua no dia a dia.
 
O vereador Andinho Almeida (PMDB), que é presidente da Comissão de Assistência Social da Câmara, diz que faltam planejamento e agilidade da Secretaria Municipal de Assistência Social para resolver o problema.
 
“Os contratos temporários dos servidores que atuavam nos projetos e programas sociais da prefeitura venceram antes que o município realizasse novo processo seletivo. Ou seja, por falta de organização e de agilidade, os serviços sofreram uma interrupção e estão paralisados, pois não existem servidores contratados para isso. O processo seletivo deveria ter sido realizado com antecedência, justamente para evitar que essa situação ocorresse. Quem paga por este absurdo gerencial é a população mais sacrificada e mais carente de Vila Velha, que depende desses serviços”, protestou Andinho. 
 
  

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