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Rede Jornalistas Livres defende jornalismo autônomo e humanista

Uma festa em São Paulo neste domingo (24) marca o nascimento da Rede Jornalistas Livres, uma iniciativa que abriga coletivos de mídia, artistas, jornalistas independentes, repórteres, editores, fotógrafos e cinegrafistas preocupados a e dedicados em fazer um jornalismo que siga na contracorrente da prática das redações tradicionais. Não é uma aventura romântica. Entre seus quadros, a rede reúne profissionais tarimbados como Laura Capriglione e Pedro Alexandres Sanches, ambos com passagem pela grande imprensa nacional, como a Folha de S. Paulo
 
“Nos opomos aos estratagemas da tradicional indústria jornalística (multi)nacional, que, antidemocrática por natureza, despreza o espírito jornalístico em favor de mal-disfarçados interesses empresariais e ideológicos, comerciais e privados, corporativos e corporativistas”, diz, numa espécie de manifesto.
 
A iniciativa anuncia explicitamente a defesa da democracia e dos direitos humanos, numa época em que o país se vê na vertigem de manifestações cada vez mais severas de ódio. “Combatemos frontalmente a misoginia, o racismo, a homofobia, a lesbofobia, a transfobia, as fobias, os preconceitos de origem social, o fascismo, a desigualdade, o ódio à democracia e à coexistência democrática. Defendemos a liberdade religiosa individual como defendemos a laicidade do Estado”.
 
Efeitos também do jornalismo praticado por grupos empresariais, o grupo defende a crença no jornalismo como possibilidade de transformação, superação de desigualdades e construção de uma sociedade mais justa, portanto menos dependente de poderes militares, econômicos e midiáticos. Como defensora de um jornalismo “humano, humanizado e humanizador”, recupera um gênero que considera desdenhado pela mídia corporativa: a reportagem, o mais nobre dos gêneros jornalísticos.
 
A celebração de nascimento da Rede Jornalistas Livre contará com a presença dos deputados federais Jean Wyllys (Psol-RJ) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ), do coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, do secretário municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo, Eduardo Suplicy, e da presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel Azevedo Noronha.

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