Não teve êxito a ação popular ajuizada na 3° Vara da Fazenda Pública de Vitória que pretendia interditar as obras da Fábrica de Tecidos de Jucutuquara, em Vitória, mais conhecida como Fábrica 747. O pedido de interdição foi rejeitado pelo juiz Manoel Cruz Doval.
A ação foi impetrada por Antonio Tadeu Nicoletti Pereira, que acusa a Prefeitura de Vitória de lesar patrimônio público ao autorizar alterações estruturais na antiga Fábrica 747.
O município alegou durante o processo que o prédio não é tombado pelo Patrimônio Histórico. Diz ainda que o Centro de Referência do Trabalho, que deverá funcionar no local, preservou o que há de mais singular na edificação original, como o frontispício e o galpão principal que abrigava área de produção da fábrica.
“As características arquitetônicas do prédio é muito representativa da década de 40, com sua estrutura de telhado, cujo vão de 30 metros é vencido por treliça espacial, em madeira de lei, que estão sendo preservadas no projeto e serão totalmente restauradas”, argumentou a municipalidade.
Desta forma, o próprio Ministério Público Estadual considerou improcedente o pedido de Antônio Tadeu, julgou o mérito da ação e deu por extinto o processo que pretendia a interdição das obras na fábrica situada na Avenida Vitória 747, na Capital.
Centro de Referência
A entrega do Centro de Referência do Trabalhador à população, oito anos atrasada, foi adiada novamente no início deste ano. Desta vez, a promessa é que obra só seja concluída em julho de 2014.
Antes disso, segundo a Prefeitura de Vitória, serão concluídos ainda este ano um galpão e a área térrea do prédio, que poderão funcionar antes da conclusão de toda a obra.
O Centro de Referência do Trabalhador foi projetado para atender em suas salas de qualificação e laboratórios a cerca de 700 pessoas ao mesmo tempo. Nas duas administrações do ex-prefeito João Coser (PT), a entrega do Centro de Referência do Trabalhador foi prometida seis vezes.