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Resgate dos gatos do Mercado da Capixaba está prestes a ser finalizado

Os animais têm sido resgatados e encaminhados para adoção, como garante a Secretaria Municipal de Meio Ambiente

O resgate dos gatos de rua que se encontravam no Mercado da Capixaba, Centro de Vitória, está praticamente finalizado. Foi o que informou o secretário municipal de Meio Ambiente, Tarcísio Foeger, em reunião com a comunidade realizada nessa quarta-feira (9), na creche Menino Jesus, localizada na rua Sete de Setembro. O diálogo, uma demanda da comunidade, também tratou de assuntos como castração e atendimento a animais de rua que se encontram debilitados.

O presidente da Associação de Moradores do Centro (Amacentro), Lino Feletti, informa que o gestor afirmou haver, no momento, somente dois gatos no interior do Mercado, que ainda serão capturados. A justificativa para o resgate não ter sido finalizado foi de que isso tem sido feito de maneira a não estressar demais os animais. Os gatos resgatados têm sido encaminhados para a casa de uma protetora, com acompanhamento veterinário, para que, à medida em que estejam em boas condições de saúde, possam ser encaminhados para feiras de adoção.

Lino também afirma que foi explicado para a comunidade alguns passos sobre os procedimentos de castração, como os animais prioritários, que são os de rua, principalmente com problemas de saúde. Porém, as queixas sobre a impossibilidade de algumas pessoas encaminharem os animais para castração, pelo fato de a gestão municipal não fornecer cone e roupinha cirúrgica, sequer foram debatidas na reunião.
Além disso, a secretaria se colocou à disposição para fazer ações de educação ambiental, trazendo esclarecimentos sobre o processo de castração. “Vamos dialogar com os moradores para ver, por exemplo, em quais espaços esse tipo de iniciativa pode ser realizada e para qual público. Vivemos em um momento de difícil adesão da sociedade civil para algumas atividades, por isso, temos que pensar a melhor estratégia para encaminhar uma proposta à secretaria”, diz Lino.
Outra queixa dos moradores é que, ao encontrarem animais machucados ou doentes na rua, acionam a prefeitura, que normalmente alega não ter encontrado no local informado, embora as pessoas afirmem que isso não é possível, por se tratar de animais com dificuldade de locomoção. Diante disso, a gestão municipal se limitou a orientar que, em casos como esses, os moradores, se possível, devem conter o animal para resgate, além de informar de forma detalhada sobre a localização e suas características.
A reunião com o secretário de Meio Ambiente foi demanda pelos moradores diante do aumento no número de animais de rua, sendo muitos deles doente. A situação tem causado preocupação, diante da necessidade de zelar pela vida dos animais e dos próprios moradores, já que algumas doenças podem contaminar também seres humanos.
Em junho deste ano, a Amacentro chegou a denunciar a necessidade de assistência aos gatos que habitavam o Mercado da Capixaba, mas não obteve êxito. Embora tenha se comprometido a encaminhar veterinário para o local com o objetivo de fazer triagem dos cerca de 25 animais que se encontravam no prédio abandonado, a gestão de Lorenzo Pazolini (Repunlicanos) 

não cumpriu o que foi acordado com a Amacentro.

Uma equipe da gestão municipal compareceu ao local para fazer limpeza munida de carro-pipa e outras máquinas, espantando os animais do imóvel. O acordado com associação era de que a Secretaria de Meio Ambiente levaria um veterinário para o mercado. O profissional faria uma triagem, identificando quais estavam doentes. Os que não estivessem seriam encaminhados para um lar temporário, de acordo com a disponibilidade de voluntários, teria a castração garantida, e, posteriormente, encaminhados para adoção.

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