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Rodney (DEM) lança Planejamento Estratégico de Vila Velha com apoio da Asevila

O Prefeito Rodney Miranda lançou, na manhã desta sexta-feira (09), o documento final do Plano Estratégico da cidade para o período de 2013 a 2016. O documento, apoiado pela Associação dos Empresários de Vila Velha (Asevila), foi elaborado a partir de um inventário sobre os projetos da cidade de 2009 a 2012, dados socieconômicos e uma pesquisa com a população prevê 20 projetos estruturantes para a cidade divididos em 190 ações.

 

Com apoio da Asevila, entidade que é uma extensão do ES em Ação organização não-governamental criada no governo Paulo Hartung para dar um verniz social às ações do governo, o planejamento, aponta preocupação especial com o desenvolvimento econômico da região, motivo suficiente para desagradar a sociedade civil organizada que ultimamente tem enfrentados duros embates para impedir o desenvolvimento desordenado da cidade. 
 
Além das alterações do Plano Diretor Municipal (PDM) que garantiu o adensamento em bairros já abastados da cidade, a briga da sociedade é contra a construção de pólos industriais em áreas ambientais, da construção de edifícios altos nos balneários turísticos, entre outros pontos importantes para garantir a qualidade de vida e o equilíbrio ambiental e urbanístico da cidade. 

 

Ainda sim, a promessa de Rodney durante a apresentação, é de Vila Velha será em 2016, uma cidade sustentável, ordenada, dinâmica e segura, sob a liderança de uma gestão pública profissionalizada e eficiente, com foco no bem-estar da população.

 

Segundo ele, serão gastos R$ 660 milhões com saúde, educação, segurança e meio ambiente, turismo, mobilidade urbana, entre outros. 
O prefeito afirmou ainda que o planejamento não é algo engessado e prometeu que estará em constante diálogo com a população de Vila Velha.

 

O ex-governador Paulo Hartung que palestrou durante a cerimônia de apresentação do planejamento afirmou a importância do planejamento para que o dinheiro do contribuinte ser bem investido e traga retorno para a sociedade. 

 

O planejamento apresentado afirma que apesar dos planos futuros, há uma evidente defasagem estrutural da Administração Pública Municipal. “Ou seja, a cidade se tornou grande e complexa e o poder público não se reestruturou para atender às demandas de obras de infraestrutura, de serviços e de ações de regulação, que se fazem necessárias para o seu desenvolvimento e a sua ordenação”.

 

O estudo reafirma ainda a intenção do Executivo de ocupar o sul do município onde é predominante a presença de áreas de relevante importância ambiental que são foco da luta de ambientalistas e urbanistas da região. 

 

“O cenário que se apresenta é de continuidade do crescimento da cidade em função da posição que ocupa no ambiente metropolitano. Tanto pela verticalização das construções em áreas já edificadas, como pela ocupação de áreas ainda não edificadas, sobretudo ao longo do eixo da Rodovia do Sol na direção sul”, diz o planejamento. 
 
Prefeitura x sociedade civil

 

Durante a reunião prévia para debater e consolidar estratégias para o desenvolvimento d da Grande Vitória, em Vila Velha, realizada em maio deste ano pela ONG Espírito Santo em Ação, a sociedade afirmou se sentir “penetra” no debate. 

 

Mal divulgado e com poucas pessoas no debate, o Fórum Popular em Defesa de Vila Velha, que discute amplamente o desenvolvimento da cidade, esteve presente na ocasião e alertou que as oportunidades alertadas pelos empresários como chances de desenvolvimento para a região, podem ser vistas muitas vezes como ameaças, já que os mesmos projetos também são responsáveis pela forte pressão sob áreas naturais e de patrimônio cultural, como é o caso de Jacarenema e Barra do Jucu, respectivamente. 

 

 No contramão da militante, os empresários defenderam a implantação do porto de águas profundas, empreendimentos previstos para a retroárea do empreendimento, a construção de um pólo tecnológico e o fomento de atividades bases da região como commodities, construção civil, comércio e turismo.
 
Na ocasião, o representante da ONG ES em Ação, Orlando Caliman, afirmou a intenção do planejamento de avançar a partir das estratégicas do plano ES 20/25 através do desenvolvimento econômico.

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