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Rodoviários decidem manter greve na Viação Tabuazeiro

Sindirodoviários aponta que propostas apresentadas pela empresa e prefeitura não contemplam trabalhadores

Após reunião com a Prefeitura de Vitória e representantes da Viação Tabuazeiro, o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário do Espírito Santo (Sindirodoviáios) decidiu dar prosseguimento à greve que começou na última segunda-feira (22). As propostas apresentadas aos trabalhadores não contemplam os rodoviários, como aponta o diretor do sindicato, Valdecy Dulcilina. A entidade, no entanto, não quis informar quais foram as propostas.
Valdecy afirma que foi dado um prazo para a empresa e a PMV apresentarem uma nova proposta até domingo (28), a ser discutida em assembleia na próxima segunda-feira (29). Os trabalhadores entraram em greve para protestar contra o atraso de três meses nos salários. Segundo Valdecy, a empresa alega que, em virtude da queda do número de passageiros por causa da pandemia, não tem condições de remunerar os funcionários.
O diretor do sindicato afirma que os trabalhadores chegaram a negociar com a Prefeitura de Vitória sobre a possibilidade de conceder um subsídio para a empresa arcar com os salários, o que não foi feito, mesmo com o compromisso firmado pelo poder público municipal de fazer o repasse. Ele relata ainda que os trabalhadores não estão com condições psicológicas de prosseguir nas atividades, pois muitos estão passando necessidade. “Tem gente que não está podendo pagar aluguel, que está sendo ameaçada de prisão por atraso no pagamento da pensão”, diz. 
Valdecy recorda que o Projeto de Lei Nº 9640, de autoria dos vereadores Cleber Felix (DEM), Sandro Parrini (DEM) e Wanderson Marinho (PSC), que prevê subsídio municipal para as empresas enquanto durar a pandemia, foi aprovado, mas não foi implementado. O projeto de lei foi votado e aprovado em regime de urgência, tendo passado pelas comissões de Justiça e Mobilidade Urbana Urbana.
Entretanto, o prefeito Luciano Rezende (Cidadania) não deu resposta em relação ao veto ou não, como apontou o presidente da Câmara, Cleber Felix. O vereador explica que quando não há retorno do Executivo, perdendo os prazos legais para se manifestar, é permitida a promulgação da lei, o que aconteceu no último dia 16.
“A lei foi promulgada, então o prefeito está descumprindo. A prefeitura está sendo omissa”, acusa Cleber Felix. O vereador afirma que está sendo analisada a possibilidade de mover uma ação judicial contra o prefeito Luciano Rezende (Cidadania). 

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