A senadora Ana Rita (PT) pediu uma audiência da bancada federal capixaba com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, com o objetivo de tentar incluir a BR 342 no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Com isso, as obras, paradas há quase 13 anos ganhariam agilidade, pois o programa tem caráter emergencial.
O trecho entre Ecoporanga e Nova Venécia está orçado em R$ 39 milhões, aproximadamente, e custo total, prevendo toda a extensão da BR até Minas Gerais, em torno de R$ 200 milhões.
Segundo a senadora, embora a bancada federal capixaba tenha planejado emenda parlamentar coletiva em 2014 para a retomada das obras da rodovia, o ideal seria que o serviço ganhasse prioridade por parte do Governo Federal.
O tema, inclusive, chegou a ser debatido em audiência pública, no último dia nove, em Ecoporanga. Na ocasião, a Ana Rita falou afirmou que é necessário a união de forças para realização de um antigo sonho da população que beneficiará a logística da região.
“Os ganhos são muitos, nos aspectos econômico, de turismo, de bens e serviços, resultando em melhor qualidade de vida para todos”, resumiu a senadora, lembrando as dificuldades encontradas pelos agricultores atualmente para escoar e comercializar seus produtos.
Uma nova audiência pública está marcada em Ecoporanga e deverá ser realizada até março segundo o gabinete da senadora. Durante o próximo debate a promessa é retomar as discussões e informar sobre os encaminhamentos feitos, inclusive em termos de planejamento e licenciamento ambiental, quase prontos, de acordo com o superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit/ES), o engenheiro Halpher Luiggi.
A senadora afirmou que pretende percorrer parte do trecho da BR naquela região para saber sobre os impactos que as obras podem causar na vidas das pessoas que moram à margem da rodovia.
Segundo o prefeito de Ecoporanga, Pedro Costa, muitos agricultores já deixaram a região em busca de novos horizontes em cidades maiores. Para ele, a rodovia representa a esperança para todo o povo, tira o município do isolamento (ao unir os dois estados) e abre caminho para a chegada das indústrias.