Alguns prédios, sedes de secretarias e autarquias estaduais apresentam condições inadequadas de trabalho, levando o trabalhador a diversos riscos, como incêndio semelhante ao registrado no prédio de 24 andares no Centro de São Paulo.
O Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos do Espírito Santo (Sindipúblicos) começou em 2013 uma campanha em defesa de melhorias das condições de trabalho da categoria, contrataram um técnico em segurança do trabalho para começar um trabalho de vistoria nos órgão públicos da base.
Nessas visitas eram gerados laudos que eram encaminhados aos órgãos para apresentar as irregularidades. Se em um prazo de 30 dias a situação não era regularizada, os laudos eram encaminhados ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e Corpo de Bombeiros.
Conforme já denunciado pelo SindiPúblicos após vistorias técnicas, alguns prédios, como o Ed. Fábio Ruschi, tem graves falhas na prevenção e combate a incêndios.
O prédio onde funciona a Seger e demais secretarias poderia rapidamente ser consumido pelo fogo. Isso devido a escada ser um vão livre que liga todos os andares, semelhante à situação do fosso aberto dos elevadores do Ed. Wilton Paes de Almeida no Centro de São Paulo, o que contribuiu para a rápida propagação do fogo e fumaça.
Apesar do fato já ter sido denunciado, o governo estadual além de manter seus servidores no local, não providenciou instalações de portas corta chama. Além do Fábio Ruschi, há outros prédios que possuem problemas em suas estruturas.
Na Fames, além dos extintores estarem mal sinalizados, faltavam mangueiras de incêndio e sistema de alarme. Na sede do Iema, em Cariacica, a situação se repete, em que faltavam mangueiras e saídas de emergência e não possuía rotas de fugas.
Outro fator identificado nos locais visitado é a precariedade das instalações elétricas, com muita fiação exposta agravando o risco de incêndio. Como os problemas persistem, estando em desacordo às Normas Regulamentadoras (NR’s), a maioria das secretarias e autarquias estaduais estão sem alvará do Corpo de Bombeiros, reforçando a tese de risco iminente.
Segundo o Sindipúblicos problema também ocorre na rede estadual de educação, além da falta de infraestrutura, com mofo, infiltrações, goteiras, também se repete a falta de equipamentos necessários para a prevenção e combate à incêndios.
Sem estarem adequadas, a maioria das escolas também estão sem alvará do Corpo de Bombeiros. secretário Haroldo Rocha, proibiu que a equipe do Sindipúblicos vistoriasse as escolas.