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Sindicato repudia ação violenta da polícia contra jornalistas

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Espírito Santo e a Federação Nacional dos Jornalistas (Sindijornalistas-es) divulgou, nesta terça (16), nota de repúdio à ação “violenta e arbitrária do governo do Estado”, por meio do Batalhão de Missões Especiais (BME) da Polícia Militar, contra a população que se manifestava em frente ao prédio da Assembleia Legislativa nesta segunda-feira (15). 
 
De acordo com o Sindicato, além da população ser impedida de entrar no prédio do Legislativo para acompanhar a sessão que votaria o projeto de decreto que propunha o fim da cobrança do pedágio na Terceira Ponte, jornalistas que trabalhavam na cobertura do protesto também foram agredidos pelos policiais do BME, que usaram bombas de gás lacrimogêneo de de efeito moral, além de spray de pimenta, para dispersar os manifestantes que insistiam em participar da sessão.
 
“O que se viu ontem na Assembleia Legislativa foi uma descomunal violência, incompatível com o Estado Democrático de Direito. Jornalistas e manifestantes foram covardemente encurralados pelo BME, que usou balas de borrachas, spray de pimenta, bombas de gás lacrimogêneo e cassetetes contra cidadãos”, registra um trecho da nota. 
 
O sindicato levou os fatos à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), e exige imediata apuração das responsabilidades pelas agressões e a punição dos autores. “Se o governo do Estado não der essa resposta à sociedade, registrará na história a sua conivência com tais atentados que ferem as liberdades democráticas conquistadas pelo povo brasileiro”.
 
Segundo a entidade, a ação realizada nesta segunda-feira (15), que começou em frente à Assembléia Legislativa e seguiu pela rua Saturnino de Brito até a altura do bairro Praia do Canto, foi um flagrante desrespeito aos direitos humanos, à liberdade de expressão e à liberdade de imprensa.  Para o sindicato, é lamentável que as manifestações da população venham sendo tratadas desta forma pelo governo do Estado. 
 
Tanto o sindicato quanto a Fenaj divulgaram que estão denunciando sistematicamente aos organismos internacionais da categoria e de defesa dos direitos humanos a violência praticada contra jornalistas e contra a população. 
 
“Vale lembrar que em defesa da liberdade de expressão e de imprensa muitos foram silenciados. Ressaltamos também que os gritos das ruas precisam ser ouvidos pelos poderes constituídos e não reprimidos, como vem ocorrendo em nosso estado”, finaliza a nota. 

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