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Taxistas de Vitória foram alvo de 115 reclamações este ano

O serviço municipal de táxi não apresenta grandes problemas para os usuários, mas os que aparecem, são preocupantes. Pelo menos é o que indicam dados fornecidos pela Secretaria de Transportes, Trânsito e Infraestrutura Urbana de Vitória (Setran). De janeiro a julho de 2015 foram feitas 115 reclamações contra taxistas, o que dá menos de uma reclamação por dia. Existem atualmente 463 táxis cadastrados no município. 
 
Esta semana taxistas da Grande Vitória lotaram o plenário da Câmara de Vitória em apoio ao projeto que proíbe a utilização de serviço pago de transporte de passageiros em carros parrticulares, como o aplicativo Uber. O projeto foi aprovado. 
 
Ainda segundo a Setran, foram 47 reclamações pelo taxista não ligar o taxímetro, 37 por taxistas se recusarem a realizar corridas e 12 denúncias de imprudência no trânsito. Os usuários podem fazer reclamações contra os taxistas de Vitória utilizando o Fala Vitória 156. 
 
O registro preocupante é que ainda há taxistas se negando a ligar taxímetros ou transportar pessoas. A lei que regulamento o serviço de táxi em Vitória determina multas de R$ 350 para o taxista transportar passageiro com o taxímetro desligado e de R$ 153 para o taxista que escolher corridas ou recusar passageiros. Imprudência no trânsito também são passíveis de multas de R$ 153. 
 
O serviço de táxi esteve na berlinda nessa semana quando nessa terça-feira (4) a Câmara proibiu a utilização do aplicativo Uber na capital. O projeto do vereador e ex-taxista Rogerinho Pinheiro (PHS) foi aprovado por 10 votos a 3. “O aplicativo Uber prejudica mobilidade urbana de Vitoria e a segurança dos passageiro”, disse o vereador. O serviço nem chegou a Vitória.
 
Mas é bom o vereador ficar atento. No Distrito Federal, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) vetou o projeto que proíbe o uso de aplicativos de transporte pago de passageiros em carros particulares. No Rio de Janeiro, a Comissão de Trânsito da seção fluminense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) concluiu o aplicativo não é ilegal e recomendou ao município a regulamentação do serviço. Tem mais água para correr debaixo dessa ponte.

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