Os professores da rede estadual de Vitória confirmaram participação na paralisação nacional programada para a próxima sexta-feira (30). Na Capital capixaba, a manifestação acontece a partir das 11 horas em frente ao prédio da Findes, na Reta Penha.
A Associação dos Professores da Ufes (Adufes) e o Diretório Central dos Estudantes (DCE-Ufes) também aderiram à manifestação. O Sindicato dos Professores do Espírito Santo (Sindiupes) também convoca a categoria para a paralisação, no chamado “Dia de Luta da Educação”.
O texto de convocação publicado no site do Sindiupes informa que centrais sindicais de todo o país participarão da paralisação, cobrando pautas como o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução do salário, a suspensão dos leilões de petróleo e a não aprovação do PL 4330 sobre a terceirização.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), entidade representativa de mais de três milhões de trabalhadores da educação em todo o país e maior confederação filiada à CUT, também confirma adesão ao protesto.
O site da Adufes informa que os professores avaliaram como positivas a manifestação do 11 de julho, em Vitória. “A Capital parou totalmente. Foi um movimento pacífico e forte que retoma nesta sexta-feira, 30, porque os governantes não ouviram as reivindicações dos trabalhadores”, afirma o presidente da Adufes, José Antônio da Rocha Pinto. Rocha. Ele acrescenta que uma das lutas dos docentes é pelo fim do sucateamento das universidades. “A batalha contra as fundações privadas é uma luta contra a privatização do ensino público”, conclui.
Veja alguns pontos da pauta defendida pelo protesto desta sexta-feira
– redução do preço e melhor a qualidade dos transportes coletivos;
– mais investimentos na saúde e na educação pública;
– fim do fator previdenciário e aumento das aposentadorias;
– redução da jornada de trabalho;
– Salário igual para trabalho igual, combatendo a discriminação da mulher no trabalho;
– fim dos leilões das reservas de petróleo;
– contra o PL 4330, da terceirização;
– Reforma Agrária.