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Trabalhadores da limpeza pública protestam por prioridade na vacinação

Categoria paralisou as atividades na Grande Vitória nesta segunda-feira e realizou protesto na Capital

Profissionais da limpeza pública e asseio de conservação de empresas da Grande Vitória paralisaram suas atividades nesta segunda-feira (19), para reivindicar a inclusão da categoria entre os grupos prioritários para vacinação contra a Covid-19. Os trabalhadores se concentraram às 8h30 na Praça do Papa, na Enseada do Suá, na Capital, e caminharam até a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), onde seus representantes se reúnem com o secretário estadual de Saúde, Nésio Fernandes.

Foto: Divulgação

A mobilização foi liderada pelo Sindicato das Trabalhadoras e Trabalhadores em Empresas Prestadoras de Serviços de Asseio, Conservação, Limpeza Pública Urbana e Privada, Conservação de Áreas Verdes, Aterros Sanitários e Transbordo e de Prestação de Serviços em Portarias e Recepções do Estado (Sindilimpe – ES). Presidente do sindicato, Evani dos Santos Reis explica que o sindicato já protocolou dois ofícios direcionados ao Governo do Estado solicitando vacina para a categoria, mas não obteve retorno.

“Nossa categoria está na lista de serviços essenciais, trabalhando corajosamente na linha de frente da pandemia, desde o começo da quarentena. Mães e pais, avós e avôs garantindo a higiene de espaços públicos e privados, para proteger a sociedade capixaba. Se somos prioridade para trabalhar, temos que ser para vacinar!”, ressaltou Evani.

A diretora do Sindilimpe-ES, Rutilene Rodrigues Nicolau, relata que a entidade tenta fazer um levantamento de quantas pessoas da categoria já contraíram a Covid-19 e, também quantas faleceram, mas as empresas não respondem aos ofícios enviados pelo sindicato.
Entre as muitas indicações dos deputados estaduais para inclusão de categorias profissionais em grupos prioritários, está a de Bruno Lamas (PSB), que defende que os trabalhadores da limpeza também tenham prioridade na imunização. A proposta foi aprovada na Assembleia Legislativa na última terça-feira (13).
“Os garis, ao lado dos profissionais de Segurança e da Educação, prestam serviços essenciais à população. A paralisação dos serviços de varrição e coleta pública de dejetos são capazes de gerar graves problemas sanitários, além daqueles decorrentes da pandemia. Desse modo, há uma urgência, de primeira ordem, na vacinação desses profissionais, como forma de evitar a paralisação de seus serviços”, justificou o deputado.

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