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Tribunal de Contas arquiva ação contra licitação de táxi em Guarapari

Acórdão do Tribunal de Contas do Estado (TCE) arquivou representação, com pedido cautelar, apresentada pela Cooperativa de Transporte dos Taxistas de Guarapari (Coopervip) contra a licitação publicada em 2015 que delegou 105 permissões de táxi no município. A decisão foi publicada na edição do último dia 15 do Diário Oficial do TCE. 
 
A Corte de Contas afastou todos os indícios de irregularidades apontados pela representação, entre os quais quantidade de placas oferecidas no Edital em desacordo com a legislação de regência; estipulação de Cadastro de Reserva no Edital, sem previsão legal; ausência de previsão no edital da sucessão por falecimento do titular da placa; e utilização do instituto da permissão, e não o da autorização, em contrariedade aos ditames legais. 
 
O acórdão recomenda à Prefeitura de Guarapari que na licitação, caso venham a ser convocadas as pessoas integrantes do cadastro de reserva, seja verificado se o licitante mantém as condições e requisitos com que foi classificado no certame.
 
A licitação de táxis de Guarapari foi alvo de acusações de irregularidades em 2016, tendo chegado à CPI da Máfia dos Guinchos, na Assembleia Legislativa. Em uma das reuniões, Paulo Benevenuto, presidente da Associação dos Taxistas e Defensores do Centro de Guarapari, disse que a licitação serviria a um esquema de venda de placas para financiar campanhas eleitorais no município nas eleições deste ano. Ele não citou nome de políticos ou candidatos.
 
Em resposta, na reunião seguinte, o então secretário municipal de Saúde e ex-presidente da comissão de licitação de concessão para novas placas, Otávio Postay, afirmou à CPI que uma máfia dos táxis em Guarapari tumultuava o andamento do certame.

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