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Trotes atrasam atendimento nos serviços de emergência

Nessa segunda-feira (17), durante a prestação de contas do secretário de Estado da Saúde Tadeu Marino na Assembleia Legislativa, chamou atenção o alto número de trotes recebidos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Somente de janeiro a agosto de 2014 foram registrados mais de 80 mil trotes telefônicos.
 
Segundo o secretário, esse número de ligações falsas prejudica a rapidez no atendimento. Mesmo problema enfrenta o Centro Integrado Operacional de Defesa Civil (Ciodes), que recebe ligações de emergência do Disque 190, serviço que abrange as polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros.
 
De acordo com o tenente-coronel Reinaldo Brezinski, o Ciodes registra uma média de 12 mil ligações por dia, 70% são ligações indevidas. Muitas pessoas entram em contato com o serviço para pedir informações ou solicitar outros tipos de serviços, que não competem ao Disque 190, como o número da pizzaria mais próxima ou instrução sobre como realizar uma chamada telefônica internacional. Além dessas ligações que só servem para ocupar o serviço, o número de trotes também é muito alto. “Dentro dos trotes, existem os menos danosos e os mais danosos ao serviço público”, destaca o tenente-coronel.
 
Segundo Brezinski, os trotes mais danosos são aqueles que parecem reais, e acabam “convencendo” o serviço a deslocar a atender a ocorrência, deslocando viaturas e policiais para o local. “As pessoas fornecem informações muito precisas e que parecem verdadeiras. São inúmeras ligações desse tipo todos os dias”, afirma Brezinski.
 
Entretanto, o tenente-coronel afirma que mesmo as ligações que já são filtradas como trotes também atrapalham porque sobrecarregam as linhas. “Você acaba dando atenção para quem não precisa em detrimento de quem realmente necessita do serviço”, completa.

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