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Usuários de ônibus alimentam expectativa para decisão da Justiça sobre exigência da nova rodoviária

Usuários de ônibus em Guarapari aguardam com expectativa a decisão da Justiça sobre a ação civil pública contra A decisão que determina embarque e desembarque exclusivo na nova rodoviária ajuizada por associações de moradores no município. “Estamos com esperança que eles atendam aos anseios dos trabalhadores, que são atingidos em cheio”, diz o presidente da Associação de Moradores do Bairro Santa Mônica, Denizart do Nascimento.
 
Nessa semana marcada por protestos de trabalhadores, estudantes e moradores, usuários do transporte público anunciaram que iriam mover ação civil pública contra a decisão. Segundo moradores, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Espírito Santo (Sindiupes) e associações de moradores dos bairros Amarelos, Praia do Morro, Kubitschek, Nova Guarapari, Condados, Santa Mônica, Jabaraí e Aeroporto ajuizaram ação.
 
“Nenhum morador tem nada contra a nova rodoviária, que é uma coisa ótima para a cidade”, ressalva Denizart. O problema, destaca, é que os ônibus não pegam mais os passageiros fora da rodoviária. A exigência causa um problema geral de viagens mais demoradas e maior gasto com passagem. Trabalhadores já encontram dificuldade de observar o horário de entrada nas empresas. Segundo Denizart, já há registro de demissão de trabalhadores.
 
O embarque e desembarque exclusivo na nova rodoviária considera apenas o equilíbrio econômico-financeiro do contrato firmado em 2011. A alteração não é resultado de estudos, planejamentos ou da opinião de passageiros. 
 
O prefeito de Guarapari Orly Gomes (PDT) ignorou as reclamações da população e publicou no dia 4 o decreto que impõe o embarque e desembarque exclusivo de ônibus intermunicipais na nova rodoviária, localizada às margens da rodovia BR-101, no bairro Várzea Nova.

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