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Veículos de transporte de pacientes se arriscam no deslocamento para a Grande Vitória pela BR-101

Além do risco para os que trafegam na via, ainda sem duplicação, por conta do tráfego de veículos pesados, pacientes de municípios do interior que precisam usar a BR-101 para buscar atendimento médico na Grande Vitória também se arriscam. 
 
A falta de atendimento médico especializado em municípios do interior do Estado leva centenas de pacientes a virem, todos os dias, para a Grande Vitória em busca de consultas e exames. O deslocamento é feito em ônibus e carros de prefeituras, ambulâncias ou vans. Estas viagens expõem os pacientes a risco e podem provocar tragédias, como a que aconteceu em 4 de maio deste ano, na BR-101, na altura de Laranjeiras, na Serra. 
 
Na ocasião, uma adolescente grávida e duas outras pessoas morreram depois que a ambulância bateu em uma carreta carregada com um bloco de granito. A ambulância chegava do município de Brejetuba, na região serrana do Estado, e seguia para o Hospital Jayme Santos Neves, na Serra, onde a adolescente iria dar a criança à luz. 
 
As especialidades procuradas pelos pacientes do interior são as mais diversas. Desde uma simples consulta com pediatra até quimioterapia, a gama de tratamentos procurados é extensa e os hospitais e clínicas que absorvem os pacientes estão espalhadas por toda a Grande Vitória.
 
Na falta de atendimento descentralizado para algumas especialidades em municípios polo no interior do Estado, é necessária uma forma segura de deslocamento para os pacientes. A duplicação da via pela concessionária Eco101, que administra a BR-101, só vai ter início no primeiro semestre de 2015, com previsão de conclusão de metade do trecho em até cinco anos. 
 
A Eco101 administra o trecho de 475,9 km da BR-101, sendo 17,5 km no estado da Bahia e 458,4 quilômetros no Espírito Santo, onde a rodovia passa por 25 municípios, desde o trevo de acesso a Mucuri, no sul da Bahia, até a divisa com o Rio de Janeiro.
 
Até o início da cobrança do pedágio, em 9 de maio, as modificações feitas na estrada contemplaram a instalação de mais de 260 mil tachas refletivas ao longo dos 476 km da rodovia e cerca de 3 mil placas de sinalização (de regulamentação e de advertência), desde indicadores de velocidade a alertas de trechos perigosos, especialmente em curvas e em entroncamentos de trechos urbanos.

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