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Veto de Luciano impede mudar para Araceli nome da avenida Dante Michelini

Não haverá plebiscito para apreciar a mudança do nome da avenida Dante Michelini para Araceli Cabrera Crespo, a menina de oito anos assassinada brutalmente em Vitória há 45 anos.
 
Veto do prefeito Luciano Rezende (PPS), aprovado na Câmara de Vereadores nessa quarta-feira (20), derrubou projeto do vereador Roberto Martins (PTB) que estabelecia o plebiscito para alteração de denominações de vias públicas, como a avenida da Praia de Camburi, que leva o nome da família dem dois dos acusados da morte da criança.
 
Dos 13 vereadores presentes, apenas um votou a favor do veto e sete contra. No entanto, esse resultado garantiu a manutenção do veto, já que são necessários oito votos para isso.
 
“Com medo de constranger o prefeito”, segundo Roberto Martins, cinco vereadores presentes se recusaram a votar: o presidente da Casa, Vinícius Simões, Leonil, e Waguinho, também do PPS; Dalto Neves (PTB); e Luiz Paulo Amorim (PV).
 
De acordo com o vereador, o “veto é tecnicamente inconsistente, pois o prefeito alegou se apoiar no parecer da Procuradoria do município, que se manifestou, porém, pela constitucionalidade”.
 
Araceli desapareceu no dia 18 de maio de 1973. O processo, depois do julgamento e absolvição dos acusados, foi arquivado pela Justiça. 

No ano passado, a prefeitura inaugurou o Memorial Araceli, localizado no viaduto que leva o nome dela, localizado no final da praia que homenageia a família Michelini.

 

O caso
 
Aos oito anos, Araceli foi raptada, drogada, estuprada, morta e carbonizada no Espírito Santo. O corpo foi deixado desfigurado e em avançado estado de composição próximo a uma mata, em Vitória, dias depois de desaparecer.
 
Embora permaneça um mistério, são muitas as especulações e suspeitas levantadas à época.
 
O dia do desaparecimento de Araceli, com o passar dos anos, passou a marcar um lembrete para que a sociedade se atente à violência contra as crianças. O 18 de maio foi instituido como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, a partir de 2000.
 
Durante as investigações, provas e depoimentos misturaram fatos com boatos. Mesmo 44 anos após o desaparecimento de Araceli, o assunto ainda é um mistério. Além de grande parte das testemunhas terem morrido, as que ainda estão vivas se recusam a falar do assunto.
 
Segundo a imoprensa da época, diante dos fatos apresentados pela denúncia do promotor Wolmar Bermudes, a Justiça chegou a três principais suspeitos: Dante de Barros Michelini (o Dantinho), Dante de Brito Michelini (pai de Dantinho) e Paulo Constanteen Helal.

No ano passado, a prefeitura inaugurou o Memorial Araceli, localizado no viaduto que leva o nome dela localizado no final da praia que homenageia a família Michelini.

No ano passado, a prefeitura inaugurou o Memorial Araceli, localizado no viaduto que leva o nome dela localizado no final da praia que homenageia a família Michelini.

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