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Contra-ataque dos EUA

O Cyber Command foi criado para combater os grupos ransomware

Recentemente, foi registrado o uso de um programa desenvolvido pelo NSO Group, sediado em Israel, por um hacker desconhecido que invadiu iPhones de pelo menos nove funcionários do Departamento de Estado dos Estados Unidos.

Os alvos eram autoridades norte-americanas radicadas em Uganda ou focando em questões relativas a este país localizado na África Ocidental. Este foi o uso mais amplo da tecnologia NSO feita por um hacker até então.

Antes ocorreu uma divulgação de informações sobre autoridades norte-americanas em reportagens divulgadas sobre a NSO, mas ainda não se tinha clareza se as invasões foram somente tentativas ou se obtiveram êxito.

O NSO Group, contudo, afirmou que não identificou indícios de uso de suas ferramentas nestes ataques, mas decidiu cancelar contas relevantes e fará uma investigação sobre o caso baseado nas revelações das reportagens da Reuters.

O NSO Group alega, também, vender seus produtos somente para clientes ligados à área de inteligência e agências governamentais que aplicam a lei, e estes produtos servem de auxílio para trabalhos de monitoramento contra ameaças à segurança. O NSO Group, entretanto, não se envolve diretamente em operações de vigilância.

Nos Estados Unidos, por sua vez, com essa onda de ataques de ransomware que, recentemente, têm se aprofundado, o país formou uma unidade de “cibercomando” ou “Cyber Command” que é um contra-ataque voltado para rastrear criminosos hackers e interromper seus ataques.

O “Cyber Command” (Comando Cibernético, em português) é uma unidade de hackers das Forças Armadas dos Estados Unidos que tomou medidas de coibir as ações de hackers que atacaram empresas do país, mas o porta-voz da unidade de comando não especificou as medidas executadas.

O que está claro é que desde o ataque de ransomware ao oleoduto da Colonial Pipeline, os militares norte-americanos estão engajados no combate a estas quadrilhas de ransomware, pois há uma disposição de hackear estes criminosos.

As agências de segurança do governo norte-americano aceleraram este rastreamento de grupos hackers, seja no corte de fontes de financiamento destas atividades ilegais como na vigilância destas redes criminosas. Aqui, dentre as medidas, o governo dos Estados Unidos conduziu uma grande onda contra estes operadores de ransomware.

A formação deste Cyber Command se trata de uma contraofensiva do governo dos Estados Unidos a grupos de ransomware que muitos dizem ter sede na Rússia e no Leste da Europa, o que também inclui fontes que envolvem lavagem de dinheiro com criptomoedas.

E a discussão diplomática agora sobre a segurança cibernética coloca frente a frente Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, e Vladimir Putin, presidente da Rússia.

Gustavo Bastos, filósofo e escritor.
Blog
: http://poesiaeconhecimento.blogspot.com

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