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A força da CUT

Desde o sábado (11) começou a vigorar em todo o País a reforma trabalhista aprovada no Congresso Nacional. Entre os itens que chama atenção dessa “reforma” está o fim do imposto sindical. A previsão é de sejam retirados da arrecadação das entidades cerca de R$ 3 bilhões. Evidentemente que os sindicatos maiores têm outras formas de arrecadação, mas os pequenos devem padecer. 
 
Diante deste cenário, se coloca um desafio aos meios sindicais: sobreviver. A ideia de acabar com o imposto é antiga e vem do próprio movimento trabalhador. Mas a forma como é colocada nesta reforma às avessas, impõe ao movimento sindical um grande desafio. O objetivo aqui foi mesmo o de colocar fim nos sindicatos. 
 
Neste contexto, será fundamental o papel da Central Única dos Trabalhadores (CUT). A entidade precisa se preparar para assumir a direção dos trabalhadores no lugar dos sindicatos, garantindo a permanecia da luta em um novo cenário do mercado de trabalho e a mantendo a representatividade das categorias. 
 
A previsão com o fim do imposto é de que mais de três mil sindicatos deixem de existir, por causa do fim do imposto. Como a Central é a entidade que atrai a maior confiabilidade do trabalhador e tem o maior número de trabalhadores representados as atenções se voltam para ela neste novo momento. 
 
Como diz o ditado popular, junta-se a fome com a vontade de comer. Passou da hora de a CUT se posicionar, convocar congresso de trabalhadores para direcionar a luta, orientar as categorias para o embate com o capital, evitando mais perda de direitos. 
 
Também é importante que a CUT se movimente para a criação de um estatuto único para os sindicatos, evitando assim, que o peleguismo prolifere outra vez. Mas o primeiro desafio da CUT já está posto. Em breve o Congresso Nacional deve votar a reforma da previdência e a previsão é de muita briga. 
 
É hora de lutar!

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