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A opção é nossa: civilização ou barbárie

Em outubro, optaremos pela sociedade que desejamos e merecemos

A democracia, cidadania e nossa participação no processo de civilização é uma luta constante em nossa sociedade, na busca de construir um mundo melhor para a maioria que trabalha diariamente produzindo a riqueza que movimenta nossa economia e que é controlada por uma minoria que teima em não ouvir o povo que batalha diariamente e tem necessidades básicas a serem atendidas pelas políticas públicas financiadas por nossos impostos e taxas.

O processo de eleição construído pelas articulações nacionais e regionais, e que está sendo finalizado nos acordos entre os partidos e as lideranças, vai nos apresentar a oportunidade de escolhermos entre um avanço para nosso povo no processo civilizatório ou num retrocesso no que já beira a barbárie.

As nossas escolhas num processo eleitoral são um desafio para definirmos nosso futuro enquanto povo, se queremos viver numa sociedade que avance no bem-estar para a maioria ou se vamos manter o poder nas mãos de uma minoria que controla a sociedade do ponto de vista da economia, da política e das relações sociais.

Cada cidadão e cidadã precisa identificar-se com o projeto de país que melhor o representa e isso requer um certo cuidado, pois no marketing das disputas eleitorais, muitas mentiras nos são apresentadas como verdades e é necessário perceber, na prática, qual projeto institucionaliza a violência, aumenta a fome e a miséria e desvaloriza a vida, despreza o povo pobre e não tem olhos para a maioria que mora nas periferias e não representa o desejo do conjunto da população brasileira, que anseia por trabalho, renda e vida com dignidade.

Defender a democracia, os direitos humanos e a vida digna no planeta, com respeito à diversidade, às crenças, às raças, à situação social e à orientação sexual deve ser sempre a nossa luta, no local e no geral.

Nossa organização e luta devem nos conduzir sempre para a construção de um outro mundo, de um outro país, e isso é possível com a nossa participação, utilizando nossos limites e possibilidades para defender o projeto de sociedade em que haja avanços no resgate da democracia e todos sejam incluídos no orçamento público.

A nossa democracia não é perfeita, mas é com ela que caminharemos para as eleições de outubro, quando teremos a possibilidade de contribuir, com nossas escolhas, com a reconstrução de um país e um estado democrático com justiça e igualdade.

O lado certo da história é aquele onde a prática das lideranças nos representa em nossos desejos, interesses e necessidades, onde as mulheres sejam respeitadas, onde o machismo e o autoritarismo sejam combatidos, e a violência e o assassinato de mulheres, negros, pobres e defensores da vida e dos direitos humanos sejam enfrentados com as leis e a força de um estado democrático defensor de seu povo.

É nosso dever e nossa responsabilidade de cidadãos contribuirmos para a construção de um mundo melhor para todas as pessoas, com a ampliação da participação dos jovens, das mulheres, dos homens, dos idosos, enfim, de todos em sua ampla diversidade, que lutam para a construção de uma sociedade de paz e de justiça social.

Para isso, o voto é um dos instrumentos democráticos que possuímos para fazer valer nossa opinião sobre a sociedade que queremos construir para nós e para os nossos, com uma democracia cada dia mais fortalecida, onde a cidadania, a vida, os direitos, a igualdade, a diversidade e o respeito façam parte de nossa civilização.

Em outubro, com a nossa escolha, optaremos pela sociedade que desejamos e merecemos, e que será construída com a nossa participação. Na hora da escolha, a opção é nossa.

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