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De olho no calendário

No sábado (23), comemora-se o Dia da Colonização do Solo Espírito-Santense. Mas para o brasilense Rodney Miranda (DEM), a data tem um sabor especial. Nas comemorações do 23 de maio, o prefeito de Vila Velha vai posar ao lado de Paulo Hartung (PMDB), seu grande aliado, e aguarda um pacote de investimentos do governo do Estado no município. 
 
Espera mais do que isso. Espera que este sábado marque uma virada em sua gestão. Faltando cerca de um ano e meio para a eleição municipal, o prefeito não tem muito a entregar à população. Rodney se elegeu com a imagem de superdelegado, disse que levaria o “jeito Hartung de governar” para Vila Velha, pediu votos como o “candidato do Hartung”, mas hoje está desgastado com a população. 
 
Os serviços em Vila Velha, sobretudo nos postos de saúde, estão bem abaixo do esperado pela população, a segurança – sua área – anda mal das pernas, o funcionalismo vive em pé de guerra com a administração, e seu afastamento das ruas também não contribui em nada para a popularidade. 
 
Na eleição, Hartung afirmou que seria um segundo prefeito para Vila Velha, o que seria justo, já que Hartung mora no município, mas aí veio o discurso da crise e se ele escolher uma cidade para investir, os outros 77 prefeitos não vão gostar muito. 
 
Toda essa expectativa de Rodney, porém, pode acabar em frustração. Hartung não estaria tão preocupado em reeleger um aliado, que tem uma identidade tão grande com ele. Está  preocupado em garantir a eleição de aliados na disputa do ano que vem, para costurar sua base de apoio para um próximo embate com Renato Casagrande (PSB).
 
 E no caso de Vila Velha, Hartung tem duas opções, o desgastado Rodney e o ex-prefeito em melhores condições, Neucimar Fraga (PSD). Quanto ao deputado federal Max Filho (PSDB), que por hora está no mesmo grupo, não pode ser considerado uma aposta segura. Rodney que não se engane, se Hartung tiver que soltar sua mão no precipício, vai soltar.
 
Fragmentos:
 
1 – O fato do senador Ricardo Ferraço (PMDB) aparecer em evento público ao lado de seu correligionário Paulo Hartung não significa que as coisas entre os dois estejam às mil maravilhas. É que a roupa suja se lava em casa e não em público.

 

2 – Algumas lideranças ainda contam com o senador como um dos nomes cogitados para a sucessão estadual em 2018, mas para a maioria, o peemedebista é carta fora do baralho, novamente. Sua posição em favor da reeleição do ex-governador Renato Casagrande (PSB) ainda não foi esquecida. 

 

3 – Aliás, fazer uma lista de sucessão para o governo do Estado pode ser precipitada. Hartung diz que não disputará a reeleição, mas tudo vai depender de como ele vai chegar em 2018. Por enquanto, o clima não é nada bom, é verdade. Mas nunca se sabe o que pode acontecer.

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