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Escanteio…já?

O deputado estadual Marcelo Santos (PMDB) fez um esforço danado para fazer Erick Musso (PMDB) presidente da Assembleia Legislativa, fórmula que agradou ao governador Paulo Hartung e, por isso, acabou comprada. Mas, agora, com Erick já na sua cadeira de comandante, Hartung tem estabelecido com ele uma relação direta para garantir o controle do legislativo, dispensando o papel até então desempenhado por Marcelo. Para piorar o lado do deputado de Cariacica, o governador também resolveu fazer floreios públicos ao seu principal adversário, o prefeito do município Juninho (PPS), a quem confiou a missão de garantir a desistência da candidatura à presidência da Associação dos Municípios do Estado (Amunes) do prefeito de Viana, Gilson Daniel (PV). O governador, como se sabe, quer o prefeito de Linhares Guerino Zanon (PMDB) no cargo, mas precisa tirar Daniel do caminho. No caso da Assembleia, Marcelo foi interessante para a estratégia de Hartung de derrubar o ex-presidente Theodorico Ferraço (DEM). Atingido o objetivo, parece que deixou de ser. Já em relação à aproximação com Juninho, tratando-se de Hartung, sei não. Cheiro de arapuca no ar. 
Encenação
Juninho é outro que muda de acordo com a conveniência. Quando reeleito, manifestou mágoa em relação ao governador e até ensaiou aproximação com o prefeito de Vitória, Luciano Rezende (PPS), de quem era rompido. A iniciativa sinalizava aproximação com o grupo opositor a Hartung. Mas era cena.
Teoria x prática
Voltando ao Erick, a Rádio Corredor da Assembleia comenta das exonerações de servidores da área técnica após ele assumir a presidência. É que a medida contraria o discurso de posse do deputado, quando garantiu valorizar os bons profissionais. Dizem que saíram exatamente os competentes, para dar lugar aos indicados e aliados de deputados.
Então…
Quando quer, Hartung logo arruma um jeito. Em uma só canetada, por meio de decreto, reajustou os salários dos superintendentes regionais de Saúde. Da noite para o dia, os vencimentos dos quatros ocupantes do cargo subiram de R$ 5.469,13 para R$ 8.887,32. 
Ginástica
E olha que o governador se valeu de toda uma engenharia para a transformação de cargos: eram 17, passaram a 12. Com a extinção desses cinco, foram criados outros dois supercargos de assessor especial, também com salário de R$ 8.887,32 cada. Todos os cargos extintos faziam parte da estrutura organizacional do Hospital São Lucas, que deve ser o alvo da vez da “política” de reestruturações de Hartung. E tudo isso sem passar pela Assembleia. Se bem que…     
Dois pesos, duas medidas
Enquanto isso, o resto do funcionalismo que ature os repetidos discursos do governador sobre reajustes. Nessa quinta-feira (9), na posse dos novos membros da equipe, Hartung voltou a dizer que não concederá qualquer aumento aos servidores até atingir o equilíbrio das contas. Sei!
Alguém compra?
Ah, ainda sobre discurso de Hartung, não posso deixar de registrar a frase-piada do ano. O governador disse que “abomina a bajulação”. Imagina se gostasse.
Descaso
Agentes de saúde das unidades de Vitória estão indignados com o alto índice de abstenções nos agendamentos para vacinação contra a febre amarela. Na Unidade de Santa Luiza, próxima à Emescam, chegou a cerca de 80% nos últimos dois dias. De fato, absurdo. 
Descaso II
O mínimo que se espera de quem desistiu de vacinar no horário marcado é que cancele o agendamento, para abrir horários a outras pessoas. Irresponsabilidade e egoísmo, vamos combinar.
Nas redes
“Governador Paulo Hartung, decretar o fim do Iema é decretar o fim do que resta de Ambiente no Espírito Santo. É a carta de alforria das poluidoras de Tubarão”. (Juntos – SOS Espírito Santo Ambiental).
PENSAMENTO:
“Os soberbos são ordinariamente ingratos; consideram os benefícios como tributos que se lhes devem”. Marquês de Maricá

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