Eu Sou uma Longa História: quando sai da América, pude dedicar tempo integral na Rede Sim
EU SOU UMA LONGA HISTÓRIA – 50 ANOS DE RÁDIO (REEDIÇÃO)
CAPÍTULO XVIII
FASE REDE SIM
Eu já estava atendendo Rui Baromeu no seu novo projeto, a Rede Sim. Acertei com ele de ficar na América e dedicar umas horas por dia na montagem da rede. Portanto, quando sai da América, pude dedicar tempo integral no esquema da Rede Sim – Sistema Integrado Multimídia.
O Rui já me havia dito, desde São Mateus, que seu objetivo era uma rede de rádio e TV no Estado, partindo da Capital com o conteúdo, e que, breve, seria uma via de ida e volta, isto é, o interior recebia, o interior enviava conteúdo. Confesso que me interessei por esse projeto e nele fiquei. Vi crescer rádio por rádio. Estado afora. Visitei muitas emissoras, falei, ensinei, aprendi, dialoguei, impus também.
Rui Baromeu passou a ter confiança no meu estilo de fazer rádio. Ele sempre foi um visionário no setor, embora sempre tivesse outros negócios para cuidar. Vi muitos profissionais (outros nem tanto) entrar e sai da empresa. Vi muito diretor equivocado com a maneira de dirigir a SIM. Passei a conhecer melhor Rui Baromeu e seu estilo de administrar, um estilo muito próprio, muito dele.
Antes
Na verdade, fui convidado por Rui Baromeu para montar as rádios Jovem AM e FM em São Mateus. Ele havia acertado isso com Tutinha. Com uma ajuda de Flávia Mignoni, que o conhecia bem, fui apresentado e logo convidado para ir para Sama (como os nativos a chamam).
Foi também uma fase de puro aprendizado. As equipes de rádio e TV de São Mateus dão show de profissionalismo. Mas a implantação teve, para mim, momentos difíceis, que eram logo esquecidos quando Jota Barbosa falava: “no final, dá tudo certo!”
Conseguimos montar e colocar no ar as duas emissoras, mas um dos grandes feitos alcançados por mim foi ter colocado no ar uma das melhores locutoras do Estado (hoje também dirigente), Sueli Oliveira.
A equipe de esportes da Musical FM dá show e digo que compete de igual para igual com qualquer do Brasil. Muito profissional e trabalha sem falhas. Todos sob o comando do dedicado Ronaldinho Rangel.
Jornal da Rede
Antes do Jornal da Rede, cheguei a fazer um programa diário de 60 minutos no horario de 13 horas, logo após o Jornal da Rede, que era de 12h às 13h. Este programa era de variedade informativa e músicas traduzidas. O ponto forte eram os gols dos domingos, transmitidos pela então parceira RádioTupi.
O Jornal da Rede começou com 60 minutos para todas as emissoras da Rede, que nesta época eram 18. Quem chegou a fazê-lo no início foi Aylor Barbosa, Paulo Duarte, Izabel Mendonça e Bachetti.
Quando assumi, passamos para 30 minutos. Hoje, por força dos interesses comerciais de cada cidade, estipulamos o seguinte critério para exibição do Jornal da Rede. Ele é passado para as emissoras via FTP, sendo que é reproduzido entre 7 e 9h. Muitas o reproduz as 7h e outras dentro desse horário de 7 e 9h. Há dois anos passou a ter 15 minutos de duração e é reproduzido por 34 emissoras próprias da Rede Sim.
As autoridades máximas do Estado sempre utilizaram o Jornal da Rede para entrevistas esclarecedoras a favor da população do Estado. Certa vez, fui chamado ao Palácio Anchieta pelo governador Renato Casagrande Casagrande (PSB), onde na entrevista, ele falava do socorro do Estado para as vítimas das enchentes daquele ano.
O ex-governador Paulo Hartung (sem partido) também utilizava o Jornal da Rede para fazer balanços e informações importantes à população do interior, por meio de bate-papos.
PARABÓLICAS
Há muito não se fala mais nos programas de pré-carnaval feitos, na época, por Ferreira Neto.
Por onde anda meu preclaro Geraldo Magela, eficiente diretor de TV, entre outras coisas.
Outro dia, recentemente, Luís Claudio inaugurou maior idade, comemorando bastante.
E o nosso Amaro Neto (Republicanos)? Sumido como sempre na política.
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Kelly Smith – Era uma vez
MENSAGEM FINAL
“Dentro de nós está o poder do consentimento para a saúde e a doença, a riqueza e a pobreza, a liberdade e a escravidão; somos nós que controlamos isso e não os outros”. Richard Bach