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Filme repetido

Corre nos bastidores políticos que a relação entre o tucano Luiz Paulo Vellozo Lucas e o governador Paulo Hartung (PMDB) está, digamos, “azedada”. E o pano de fundo dessa história, obviamente, é a eleição na Capital. Embora o governador faça questão de sempre suscitar dúvida em relação a seus apoios, as movimentações que têm feito deixam claro que ele coloca gás, mesmo, é na candidatura do deputado estadual Amaro Neto (SD). Nome mais votado da disputa à Assembleia, Hartung gosta de apostar em “cavalos” com chances de chegar na frente, e Amaro tem aparecido bem em levantamentos internos que medem o termômetro eleitoral. Além disso, circula no mercado que Hartung teria mais facilidade de ingerir numa gestão comandada pelo deputado, que é novato e não tem experiência em gestão. Ao contrário, é claro, de Luiz Paulo. O interesse do governador no palanque do deputado se revela também nas articulações para formalizar o vice da chapa, que passam por suas mãos. Essas investidas em Amaro enfraquecem o palanque de Luiz Paulo que, como dizem, já teria percebido o cerco e não está parado, inclusive com conversas com o prefeito Luciano Rezende (PPS), quem Hartung pretende engolir na disputa. O tucano, pelo visto, quer deixar a porta aberta no grupo adversário. Vai que precise entrar a qualquer hora dessa…
Filme repetido II
Outro que não estaria dormindo em relação a essas movimentações de Hartung em favor de Amaro é o deputado federal Lelo Coimbra, do PMDB, mesmo partido do governador. Nas rodas políticas, o deputado tem dito que desta vez não irá aceitar recuo em sua candidatura a prefeito em Vitória e disputará o cargo com ou sem apoio dele.
Incoerência
Agora é oficial, o PMDB desembarcou do governo Dilma. E o PT no Estado, com seus cargos no governo Hartung? Continua fingindo que nada acontece.
Segue…
Pior, ainda, é quem tem assento na gestão se calar, como o secretário de Desenvolvimento Urbano, João Coser, ou tentar justificar o injustificável. Basta ver a declaração de Lúcia Dornelas (PT), que está à frente da Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas (Aderes), ao jornal A Tribuna. “Tratamos direto com o governador, não com liderança do PMDB”. Ah, então “beleza”!
Quem vai?
Por falar na vice de Amaro, cotada entre os vereadores Max da Mata (PSD) e o Serjão Magalhães (sem partido), em termos de acomodação partidária, a situação parece mais favorável a Serjão, que está próximo do PTB. Já Max teria como opção se filiar ao SD, mas pouco provável que seja formalizada uma chapa puro sangue, o que dificultaria a formalização de alianças.
Toma lá…
Para variar só um pouquinho, Hartung repetiu o discurso do “caos” em mais uma solenidade realizada no Estado, desta vez, de posse da nova diretoria do Sindicato da Construção Civil (Sinduscon-ES). Quem esbravejou contra a postura dele nas redes sociais, também mais uma vez, foi o ex-governador Renato Casagrande (PSB). O socialista tratou o discurso como manipulação e mentira.
Pois é…
Pergunta feita por leitor no Facebook de Século Diário e que faz todo sentido: como Eugênio Ricas pode assumir a Secretaria de Controle e Transparência (Secont), se a pasta está investigando a Secretaria de Justiça (Sejus), comandada até outro dia por Ricas, naqueles casos das despesas sem empenho? O investigado agora vai ser o responsável pela investigação?.  Ricas, vale lembrar, é remanescente da gestão Casagrande.
Barrado
O vice-governador César Colnago (PSDB) e Hartung botaram o pé na porta e impediram a filiação do ex-prefeito de Aracruz Ademar Devens no ninho tucano. Teve até nota pública de Colnago dizendo que Devens se recusou recentemente a entrar no partido e que o interesse dele, agora, seria para “dar o troco” àqueles que hoje assumiram sua antiga sigla, o PMDB. 
Barrado II
A questão, aí, envolve a filiação do deputado estadual Erick Musso ao PMDB, escalado na eleição de Aracruz como plano B do prefeito Marcelo Coelho (PDT), de quem é aliado. Com a entrada do deputado, Devens diminui seu peso político no município, seja como candidato ou em composições. 
Nas redes
Vergonha: ao invés de aumentar a frota para dar mais conforto aos usuários de coletivos, foi feito uma redução dos ônibus que circulam na Grande Vitória…É isso mesmo?”. (Deputado estadual Gilsinho Lopes – PR – no Facebook).
PENSAMENTO:
“Nada há de mais ruidoso – e que mais vivamente se saracoteie com um brilho de lantejoulas – do que a política”. Eça Queirós 

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