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​Sugestão Sesc-Cinema: O Barco

Belíssima fotografia e boas atuações, mas com crítica de ser demasiado teatral

Para acessar este filme de Petrus Cariry com roteiro adaptado por pai e filho de um conto de Carlos Emílio Correia de Lima, deve-se entrar no site https://sesc.digital/home e selecionar a categoria cinema e vídeo. Este filme é um dos poucos a representar o fantástico dentro da cinematografia nacional.

O velho patriarca é cego e pai de 26 filhos, cada um deles leva o nome de uma letra do alfabeto. Todos vivem isolados numa ilha e ninguém sabe como vieram parar ali. O velho nunca contou a ninguém e só se sabe que, com a idade, ele passou a se comunicar cada vez menos, até ficar quase mudo no fim da vida.

Uma mulher é resgatada na praia pelos pescadores. Surgiu ali carregada pela correnteza de forma misteriosa. O filho “A” acredita que ela sabe das coisas para além da ilha. A mulher se instalou no alto das falésias e da sua choupana conta histórias aos locais que muito se impressionam.

A inquietação leva “A” a buscar cada vez mais a mulher. Dentre os filhos, ele é o único insatisfeito com a pouca comida. O medo do mar e os avisos de sua mãe sempre o afastaram do oceano onde estão os peixes maiores. O barco em que a mulher com fama de feiticeira naufragou é grande o suficiente, mas mesmo assim, os pais de “A” alertam para os perigos de navegar muito longe da praia.

Diferente de seus irmãos, os encontros com Ana mudam-no completamente. Ele começa a explorar a ilha em toda sua extensão e a visitar Ana frequentemente. “A” é o único que continua na choupana depois que todos vão embora.

Belíssima fotografia e boas atuações do elenco local, no entanto, o filme tem o defeito de ter o ritmo lento e ser demasiado teatral.

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