O Duende é um clássico do cinema trash norte-americano
Clássico do cinema trash norte-americano, O Duende foi um dos primeiros trabalhos de Jennifer Aniston e é um terror-comédia tosco, mas bem melhor do que aparenta.
O’Grady, um Irlandês radicado nos EUA, anuncia à mulher que acaba voltar rico da Europa, porque conseguiu roubar um saco de moedas de ouro de um duende durante estadia na Irlanda.
A senhora O’Grady pensou que o marido estava apenas fantasiando. Ele não percebeu que o duende estava escondido numa das malas, e a desavisada esposa, ao escutar vozes infantis vindas do porão, resolveu averiguar. Ao abrir a mala, o duende liberta-se e a fanfarrice macabra começa.
Ele ameaça o senhor O’Grady, que se recusa a devolver o tesouro roubado e usa um trevo de quatro folhas para anular os poderes mágicos do duende. Com uma arma de fogo e um trevo, O’Grady aprisiona-o numa caixa por dez anos. O duende usa o que resta dos poderes para deixar O’Grady inválido, impedindo que ele consiga mandá-lo de volta para Irlanda e mantendo-se vivo ainda que com pouca força.
Depois de muito tempo abandonada, a velha casa é alugada por Tory e seu pai em viagem de férias pela Carolina do Norte. O pai quis economizar comprando a espelunca por uma barganha. A patricinha Tory só não abandonou a casa porque não aguentou a provocação de um crush, o pintor de paredes Nathan, que duvidou da capacidade dela em viver numa casa velha e abandonada.
Ozzy, um dos colegas de Nathan, desce até o porão para buscar ferramentas e é ludibriado da mesma forma que a senhora O’Grady. Ele deixa o trevo de quatro folhas que mantinha o duende preso cair acidentalmente. Agora liberto, o duende transforma a vida dos novos moradores em um inferno.
Eles receiam chamar a polícia, porque ninguém acredita em seres sobrenaturais. A única tentativa foi ignorada pela delegacia e somente o senhor O’Grady, hoje traumatizado e definhando em um hospital, sabe como destruir o duende.
O manhunting depois que o duende recupera os poderes é ridículo e engraçado. Ele é interpretado pelo ator anão Warwick Davis, vestido com uma fantasia de látex, em cenas memoráveis dirigindo cortadores de grama, bicicletas de rodinha e carrinhos de criança.
Aqueles que não têm paciência para terror sugestivo, com poucos jump-scaries, e que os monstros, fantasmas, serial killers e vilões só aparecem de vez em quando de forma sorrateira vão adorar este filme, porque nele não existe nenhum pudor em expor o nada convincente trabalho de maquiagem.