Opção interessante do festival Cultura em Casa, escolhi este filme por ser angolano, o primeiro do país a entrar no site
Opção interessante do festival Cultura em Casa, do governo de São Paulo, escolhi este filme, Perfil Falso, por ser angolano, o primeiro do país a entrar no site, e também por ser um membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Para acessar o filme, basta entrar no site culturaemcasa.com.br.
Zé Luís é um empresário rico e já mantém contato pelo telefone com uma namorada que o visita pessoalmente. Após muita espera, os dois marcam um encontro num hotel, e Zé Luís cancela todas as reuniões do dia.
A namorada Anacleta chega finalmente na hora marcada e ele fica muito nervoso, porque a mulher na sua frente não é a mesma dos vídeos. Zé Luís fica apreensivo, seu caso pode ser mais um de muitos homens enganados por perfis falsos em Angola.
No quarto começa o interrogatório dele, com ameaças de ambos os lados. Zé Luís não quer correr o risco de ser chantageado, então, prevendo o pior, prepara sua vingança. Esta parte é bem engraçada, nas próximas onze horas, ele vai transformar a vida de Anacleta num inferno.
É interessante notar como o diretor usou a locação do quarto de hotel na maior parte do filme, ótima ideia, considerando o fato de Luanda ser a cidade mais cara do mundo.
Não precisaram gastar com cenários nem figuração, deixando tudo mais barato. A improvisação faz-se mister, já que o cinema angolano ainda é amador e está engatinhando.
Não sei se foi intencional, mas achei o filme engraçado. Mesmo sabendo que ele está classificado como suspense, o ator Sílvio Nascimento rouba a cena interpretando o vilão e seus trejeitos são tão engraçados que transformam este desastre numa experiência divertida.
Os trash’s são assim, a equipe acha que ficou ótimo, até que sai a versão editada nos cinemas e eles descobrem a bomba. Acho que se fosse norte- americano, poderia fazer parte da lista dos melhores trash’s ou de um ranking de melhores filmes ruins.